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teresa_campello_rel_faces_desigualdades_br_bx_resolLançado ontem, 27, o relatório Faces da desigualdade no Brasil. Um olhar sobre os que ficam para trás propõe uma reflexão a partir da compreensão das desigualdades durante o período 2002-2015 como fenômeno multidimensional e relacional, para além de abordagens recorrentemente como a renda monetária. O evento integrou o Colóquio Internacional “O desafio da igualdade no Brasil e na América Latina”, que aconteceu entre 27 e 28 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro.

Com base em dois recortes populacionais, os 5% e os 20% mais pobres comparados ao universo da população usando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Pnad de 2002 a 2015, a pergunta que orientadora da metodologia da pesquisa foi: Quem eram os 5% e os 20% mais pobres em 2002 e quem são agora?

Segundo Tereza Campello, pesquisadora da FIOCRUZ, e uma das coordenadoras do documento, a proposta era usar um indicador para enxergar os que estão no fim da fila, os invisíveis. “O desejo foi colocar uma lupa nas condições de vida do estrato de mais baixa renda para investigar, como orienta a agenda 2030, que ´ninguém seja deixado para trás´. Escolhemos analisar dimensões que consideramos mais reveladoras destas transformações e uma delas foi o painel do Banco Mundial que construiu indicadores de pobreza crônica multidimensional”.

A partir destes indicadores, a análise foi feita com adaptação à realidade brasileira com as seguintes dimensões: 1) Acesso à Educação: adolescentes e jovens de 15 a 17 anos ao ensino médio; jovens de 18 a 24 anos ao ensino superior (graduação, mestrado e doutorado); chefes de família ao ensino fundamental, 2) Acesso a Serviços de Infraestrutura: água de qualidade; escoamento sanitário; energia elétrica, 3) Acesso à Habitação: moradia precária e 4) Acesso a Bens de Consumo: geladeira ou freezer; máquina de lavar; celular; computador com internet.

O documento apresenta dados dos seguintes segmentos/áreas da realidade nacional: 1) Educação, 2) Infraestrutura, 3) Habitação, 4) Bens de consumo, 5) Desigualdade racial, 6) Saúde, 7) Renda, pobreza e desigualdade, 4) Pobreza multidimensional.

Para Pablo Gentili, secretário executivo do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso), tratar o tema da desigualdade é assumir que as diferenças não são só entre os que acumulam riqueza no país os que não. “O grupo de não ricos não constituem uma população homogênea e a dinâmica que reproduz a acumulação capitalista é mais complexa. Nosso desejo era incluir uma perspectiva mais humanizada, a dos excluídos e das pessoas em situação de extrema pobreza, para ampliar uma visão crítica que perceba as múltiplas situações de privações de direitos e as políticas que podem contribuir estrategicamente na mitigação das desigualdades.”

A publicação Faces da Desigualdade no Brasil constitui uma das contribuições ao Programa Agenda Igualdade desenvolvido pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, Flacso Sede Brasil, e o Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, Clacso, e contou com apoio da Fundação Ford.

• Organização, análise dos dados e textos: Tereza Campello
• Coordenação editorial e textos: Monica Rodrigues
• Produção dos dados: Marconi Fernandes de Sousa Allan e Nuno Alves de Sousa
• Projeto gráfico e diagramação: Gabriel Rizzo Hoewell
• Apresentação: Tereza Campello e Pablo Gentili
Veja como foi a programação:
Colóquio Internacional
O desafio da igualdade no Brasil e na América Latina
Rio de Janeiro, 27 e 28 de novembro de 2017
27 de novembro
09h – 09h30
Abertura do Colóquio
09h30 – 12h30
Faces da desigualdade no Brasil. Um olhar sobre os que ficam para trás
Tereza Campello (Ex ministra de desenvolvimento social do governo Dilma Rousseff; FIOCRUZ, Brasil)
Comentários:
Lais Abramo (CEPAL, Chile)
Coordenador:
Pablo Gentili (CLACSO/UERJ, Brasil)
12h30 – 14h30 | Almoço
14h30 – 16h30
Avanços, desafios e perspectivas do desenvolvimento com justiça social na América Latina
Benedicte Bull (Universidade de Oslo, Noruega)
Comentários:
Henrique Paim (Ex ministro de educação do governo Dilma Rousseff; FGV, Brasil)
Karina Batthyany (UDELAR, Uruguai)
Nalu Faria (Marcha Mundial das Mulheres, Brasil)
Coordenador:
Nicolás Arata (CLACSO/UBA, Argentina)
17h – 19h
O desafio da igualdade na América Latina
Ernesto Samper (Ex presidente da Colômbia, ex secretário geral da UNASUL, Colômbia)
Comentários:
Daniel Filmus (Ex ministro de educação do governo Néstor Kirchner; CONICET/UMET, Argentina)
Martín Granovsky (UMET/Página 12, Argentina)
Coordenador:
Floriano Godinho de Oliveira (UERJ, Brasil)
28 de novembro
09h – 10h50
A educação e o desafio da igualdade
Camilla Croso (CLADE, Brasil)
Dalila Andrade Oliveira (UFMG, Brasil)
Daniel Filmus (Ex ministro de educação do governo Néstor Kirchner; CONICET/UMET, Argentina)
Gabriela Diker (UNGS, Argentina)
Coordenadora:
Miriam Abramovay (FLACSO, Brasil)
11h10 – 13h
Mulheres, políticas e gênero e o desafio da igualdade
Carmen Beramendi (Ex ministra das mulheres do Governo Tavaré Vázquez; FLACSO, Uruguai)
Denise Barata (UERJ, Brasil)
Karina Batthyany (UDELAR, Uruguai)
Rita Segato (UBA, Argentina)
Coordenadora:
Salete Valesan (FLACSO, Brasil)
13h – 15h |Almoço
15h – 19h
A igualdade e o futuro da democracia na América Latina
Nicolás Trotta (UMET, Argentina)
Pablo Gentili (CLACSO/UERJ, Brasil)
René Ramírez (Ex secretário de educação superior, ciência, técnica e inovação do governo Rafael Correa; CIESPAL, diretor do Obcities, Equador)
Sônia Fleury (FGV, Brasil)
Coordenador:
Pablo Vommaro (CLACSO/UBA, Argentina)