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Serão oferecidas no total, 2,3 mil vagas na graduação

Medicina

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou no Diário Oficial da União (D.O.U.) de ontem, 27 de setembro, a portaria com as instituições de ensino superior e os respectivos municípios que receberão a instalação do curso de Medicina.

De acordo com a publicação, a oferta será de 2.355 oportunidades no total. As mesmas estarão distribuídas entre 37 cidades pertencentes a dez estados. Confira abaixo a relação dos estados que contarão com a instalação do curso:

Bahia
Alagoinhas (BA) – 65 vagas – Estácio de Sá
Eunápolis (BA) – 55 vagas – Faculdade Pitágoras de Medicina
Guanambi (BA) – 60 vagas – Faculdades Integradas Padrão
Itabuna (BA) – 85 vagas – Faculdade Santo Agostinho
Jacobina (BA) – 55 vagas – Faculdade AGES
Juazeiro (BA) – 55 vagas – IREP

Espírito Santo
Cachoeiro do Itapemirim (ES) – 100 vagas – Multivix

Minas Gerais
Contagem (MG) – 50 vagas – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)
Passos (MG) – 50 vagas – Faculdade Atenas
Poços de Caldas (MG) – 50 vagas – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)
Sete Lagoas (MG) – 50 vagas – Faculdade Atenas

Pernambuco
Jaboatão dos Guararapes (PE) – 100 vagas – Sociedade de Educação Tiradentes

Paraná
Campo Mourão (PR) – 50 vagas – Faculdade Integrado
Guarapuava (PR) – 55 vagas – Faculdade Campo Real
Pato Branco (PR) – 50 vagas – Faculdade de Pato Branco (FADEP)
Umuarama (PR) – 60 vagas – Universidade Paranaense (UNIPAR)

Rio de Janeiro
Angra dos Reis (RJ) – 55 vagas – Estácio de Sá
Três Rios (RJ) – 50 vagas – Faculdade SUPREMA

Rondônia
Vilhena (RO) – 50 vagas – UNESC Rondônia

Rio Grande do Sul
Erechim (RS) – 55 vagas – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)
Ijuí (RS) – 50 vagas – Centro Universitário Estácio Uniseb
Novo Hamburgo (RS) – 60 vagas – Universidade Feevale
São Leopoldo (RS) – 65 vagas – Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos)

Santa Catarina
Jaraguá do Sul (SC) – 50 vagas – Estácio de Sá

São Paulo
Araçatuba (SP) – 65 vagas – Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium (UniSalesiano)
Araras (SP) – 55 vagas – São Leopoldo Mandic
Bauru (SP) – 100 vagas – Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Cubatão (SP) – 50 vagas – Universidade São Judas Tadeu (USJT)
Guarujá (SP) – 55 vagas – Universidade do Oeste Paulista (Unoeste)
Guarulhos (SP) – 100 vagas – Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Jaú (SP) – 55 vagas – Associação Prudentina de Educação e Cultura APEC
Mauá (SP) – 50 vagas – Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Osasco (SP) – 70 vagas – Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Piracicaba (SP) – 75 vagas – Universidade Anhembi Morumbi (UAM)
Rio Claro (SP) – 55 vagas – Universidade Anhembi Morumbi (UAM)
São Bernardo do Campo (SP) – 100 vagas – Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
São José dos Campos (SP) – 100 vagas – Universidade Anhembi Morumbi (UAM)

O objetivo das vagas é levar o curso de Medicina para as localidades que possuem maior carência destes profissionais. A medida faz parte do Programa Mais Médicos, que foi lançada no ano de 2013.

Inicialmente, a ideia era ofertar 2.460 vagas em 36 municípios, conforme edital divulgado em 2014. No entanto, em outubro de 2015, o mesmo foi suspenso pelo Tribunal de Contas da União, por suspeitas de irregularidades na seleção das Universidades. O documento publicado ontem é o de 2014.

No total, 216 cidades apresentaram propostas e 39 foram classificadas em 2015. No entanto, as cidades de Tucuruí, no Pará, e Limeira, em São Paulo, foram excluídas na última análise.

Agora, as mantenedoras que tiveram as propostas selecionadas devem se apresentar à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) até 11 de outubro para a entrega da garantia de execução e assinatura de termo de compromisso. Também está previsto o monitoramento da implantação dos projetos apresentados. De acordo com cada proposta selecionada, esse processo pode ser feito entre três e 18 meses.

As cidades selecionadas não possuem faculdades com tal graduação e não são capitais. Os critérios adotados levam em conta a qualidade do projeto pedagógico apresentado, a proposta de atendimento na rede pública de saúde e a implementação de residência médica, além da estrutura necessária para exercício da profissão e necessidade social do curso.