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Estudantes de todo o Brasil que se inscreveram para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão fazer provas nos dias 26 e 27 de outubro. Em entrevista nesta quinta-feira (26), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio da Costa, esclareceu alguns pontos da correção e tranquilizou estudantes sobre a segurança do processo seletivo. Ele assegurou que o participante vai ter a prova bem avaliada por corretores treinados e experientes.

Minas Gerais foi o segundo estado que mais teve inscrições para o Enem. Mais de 800 mil pessoas fizeram o cadastro no estado. São Paulo teve o maior número de pessoas inscritas com 1,1 milhão. Em todo o Brasil, foram 7.173.574 inscritos. O número é recorde na história de 15 anos do exame do MEC, e 26% maior que o do ano passado.

Costa explica que o tempo de correção – 2,5 minutos por redação – segue estudos científicos e que cada prova vai passar por dois corretores independentes. “Este ano também nós corrigimos aquilo que a gente chama de discrepância para 100 pontos. Ou seja, um corretor e outro corretor, se a diferença foi maior que 100 pontos, vai para um terceiro corretor. Mantida a discrepância, vai para uma banca de três especialistas”, afirma. O trabalho vai ser feito por 9,5 mil profissionais experientes, incluindo mestre e doutores. Um treinamento já foi iniciado e outro será feito após a liberação do tema, afirmou o presidente do Inep.

No último ano, a correção das redações gerou polêmica, pois algumas provas com conteúdo inadequado foram pontuadas. Mudanças foram adotadas. “Aqueles estudantes que mostram descompromisso com o exame, que colocam partes desconexas, querem fazer brincadeira, vão ter nota zero. No modelo antigo tiveram nota 5, ou seja, 500 pontos. Agora não”, disse. O momento de pressão e ansiedade por que passa o candidato vai ser considerado. “É possível você permitir um erro que mostre que ele [candidato] tem domínio da norma culta e que aquilo foi nervosismo, foi ansiedade”, completou.

Para Costa, o Enem “democratiza” o acesso ao ensino superior. “Se você observa o modelo anterior, que o Brasil fez muito bem, o modelo do vestibular, ele por essência exclui. Porque você faz previamente a inscrição em uma instituição, em um curso, e se você não tiver condições financeiras, você pode fazer um só. Hoje o estudante faz o Enem e, a partir daí, ele tem à sua disposição, como no ano passado, 101 instituições, 3,7 mil cursos e 130 mil vagas. Isso democratizou o acesso com qualidade, ou seja, nós temos o Brasil melhor representado nas nossas instituições”, afirma.

Enem
Criado em 1998, o Enem tem suas notas usadas no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para vagas em universidades e institutos federais. O exame já tinha sido adotado em sua totalidade por várias universidades de destaque como a UFRJ e UFF, e nesta edição substituirá os vestibulares da UFMG, UnB, UFJF, Ufes e UFRN, entre outras.
O Enem também é usado para o candidato pedir bolsa de estudos pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), solicitar benefícios do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), e obter certificado de conclusão do ensino médio.

Quem for usar o Enem para obter a certificação de conclusão do ensino médio deverá indicar uma das instituições certificadoras que estará autorizada a receber seus dados cadastrais e resultados. Para receber a certificação, é necessário tirar nota mínima de 450 nas quatro provas e 500 na redação.