fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Constantemente são noticiadas agressões a jovens homossexuais. Por mais que o assunto seja debatido e existam diversas campanhas pelo fim da homofobia, ainda é grande o preconceito com quem tem optou por relacionar-se com pessoas do mesmo sexo.

Um estudo recente coordenado pela pesquisadora Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), apontou que 45% dos alunos e 15% das alunas não queriam ter colegas homossexuais.

Miriam afirma que a maioria dos jovens brasileiros ainda tem atitude bastante preconceituosa em relação à orientação e práticas não heterossexuais.

A pesquisadora participou do 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), realizado na Câmara dos Deputados, em maio.

Segundo a pesquisadora, o jovem brasileiro tem menos vergonha de declarar abertamente esse preconceito contra homossexuais do que o relacionado a discriminação contra negros. Esse preconceito se traduz em insultos, violências simbólicas e violência física contra os jovens homossexuais.

Ela destaca que se trata de violência homofóbica, por parte de toda a sociedade, inclusive de familiares, e não apenas bullying (que é a violência entre pares). De acordo com a pesquisadora, essa violência gera sentimentos de desvalorização e sentimentos de vulnerabilidade nos jovens homossexuais.

De acordo com a pesquisadora, há casos, inclusive, de jovens que abandonam a escola por conta dessa violência. “Os adultos da escola não se dão conta disso, porque na escola em geral reina a lei do silêncio”, aponta. Ela destacou, ainda, que não há estudos no Brasil sobre homofobia na infância, apenas na juventude.

O ideal é que o assunto seja tratado nas escolas, mas os projetos sobre distribuição de material contra a homofobia são muito polêmicos, já que envolvem questões religiosas e culturais, ficando, por final, engavetados ou nas mãos de organizações não-governamentais.

Por Carmem Sanches