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Os estudantes do curso de arqueologia da Universidade Federal de Rondônia (Unir) reclamam da falta de estrutura no campus. Segundo os universitários, falta espaço para estudar e para armazenar o material colhido pelos alunos e o professores.

Em uma sala pequena os alunos dividem espaço com caixas de madeira, destruídas pela ação de cupins, para armazenamento de materiais. “Prejudica o rendimento, ficamos de desanimados. Hoje, por exemplo, chegamos e havia cupim nos móveis, então a gente tem que chegar e limpar. É complicado esse ambiente”, diz a universitária Aline Mayara.

Para o professor Carlos Zimpel, um dos pioneiros da arqueologia na Unir, a falta de estrutura de trabalho impede uma melhor condição de armazenamento do material pesquisado. “A gente tem uma série de questões que são cientificamente muito importantes e, no futuro, vão ser para a sociedade”, afirma o professor.

Os objetos são guardados em uma caixa de papelão sobre prateleiras de madeira. Mas, segundo Zimpel, o ideal seria guardar o material em caixas de plástico e estantes de ferro.

Um projeto em estudo pretende construir uma nova área de 2,2 mil metros quadrados, para melhorar as condições dos alunos, mas segundo o professor, não há prazo para as obras começarem. “A gente vai poder contar com a maior reserva técnica e o maior centro de pesquisa em arqueologia do Norte do Brasil”, garante Zimpel.