Cada vez mais jovens estão participando de programas de intercâmbio no exterior. Um dos atrativos é facilidade de pagamento da viagem e do curso.
Cada vez mais jovens brasileiros estão participando de programas de intercâmbio no exterior. Um dos grandes atrativos é a facilidade de pagamento da viagem e do curso.
Mais de 200 mil jovens brasileiros viajaram para estudar no ano passado. A procura por cursos no exterior cresceu 21% entre 2010 e 2013. Existe uma novidade no mercado que ajuda a explicar essa tendência.
Hoje em dia, há portas que se abrem para o estudante da classe C que deseja fazer cursos no exterior e assim poder, na volta, melhorar de vida no Brasil.
Daniele juntou dinheiro durante três anos para estudar espanhol em Buenos Aires. Ela viajou em janeiro, quando estava de férias na faculdade de Administração de Empresas, no Rio.
“Quase todas as agências que eu fui, que eu pesquisei, que eu corri atrás, elas me deram a oportunidade de pagar parcelado, até o período da viagem eu tive como parcelar da forma como eu achava melhor, que cabia no meu bolso”, conta Daniele Cristaldo, estudante.
Foi um investimento de R$ 8 mil, divididos em três vezes. Valeu a pena:
“Logo que eu voltei, eu já consegui uma oportunidade de trabalho para a Copa do Mundo, graças ao espanhol. Ele foi o que eu queria, o diferencial que eu pretendia”.
Alguns destinos muito procurados são Estados Unidos, Canadá e Argentina.
“A classe C vem aumentando as viagens dela para o exterior, ainda um pouco mais no segmento do curso de língua, mas também na parte de graduação e pós-graduação porque hoje tem programas muito em conta, muitas vezes é mais barato estudar fora do que estudar no Brasil”, explica Júlio Roncheti, especialista do mercado de intercâmbio.
Ana Letícia, de 17 anos, também foi aprender espanhol em Buenos Aires. Teve ajuda financeira da irmã, que pagou cerca de R$ 4 mil, financiados por uma agência.
“Eu acho que está ficando cada dia mais acessível essa questão do intercambio, tem gente que tem uma ideia muito focada de que intercâmbio é uma coisa que é rico que pode fazer. E não é, é uma coisa tão acessível hoje em dia”, destaca Ana Letícia Lima, estudante.
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