USP aumentou uma posição e ocupa o 7º lugar na lista.
Instituições chineses estão no topo do ranking, assim como no ano passado.
Cidade Universitária, Universidade de São Paulo: vista do novo prédio da Reitoria (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) subiram no ranking QS das universidades emergentes do Brics, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na última lista em dezembro do ano passado, elas estavam em 8º e 10º, respectivamente, entre as “top 10”. Agora a USP ocupa a 7ª posição e Unicamp está na 9ª colocação.
A lista foi divulgada nesta quarta-feira (18) pela QS Quacquarelli Symonds University Rankings, organização internacional de pesquisa em educação que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.
A China domina o “top 10”, com seis instituições. As universidades de Tsinghua e Pequim aparecem nas duas primeiras posições, e a Universidade Estadual de Lomonossov, em Moscou, na Rússia, está em terceiro lugar no ranking, repetindo a classificação do ano passado. A novidade entre as dez primeiras é a Universidade de Cape Town, na África do Sul, que está em 10ª lugar.
Veja o ‘top 10’ do ranking QS BRICS de universidades:
1º) Universidade Tsinghua (China)
2º) Universidade de Pequim (China)
3º) Universidade Estadual de Lomonossov (Rússia)
4º) Universidade de Ciência e Tecnologia da China (China)
5º) Universidade Fudan (China)
6º) Universidade de Nanquim (China)
7º) Universidade de São Paulo (Brasil)
8º) Shanghai Jiao Tong (China)
9º) Universidade Estadual de Campinas (Brasil)
10º) Universidade de Cape Town (África do Sul)
Outras instituições brasileiras também aparecem no ranking. São elas: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 21º lugar; Universidade Estadual Paulista (Unesp) na 30ª colocação; Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em 32º lugar; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) na 38ª posição; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na 40ª posição; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 43º lugar; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na 44ª posição, e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 45º lugar.
Segundo Danny Byrne, editor sênior do site Top Universities, “as universidades brasileiras tem atraído corpo docente internacional, resultado do aumento de seus orçamentos de pesquisa, mas deixam a desejar em termos de atrair estudantes estrangeiros.” “Por outro lado, o governo brasileiro está enviando mais estudantes ao exterior através do programa Ciência Sem Fronteiras. Isso poderá aumentar a visibilidade do Brasil como um lugar atraente para estudar”, afirma.
A metodologia empregada considerou a reputação acadêmica, a reputação entre os empregadores, o desempenho dos estudantes, a média de professores com doutorado, a publicação de pesquisas, as citações em artigos científicos e o intercâmbio de estudantes.
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