Em quase todos os países da América Latina os estudantes indígenas e com deficiência são os grupos mais propensos a não terminar o ensino médio.
Em média, na região, mais de 40% da população indígena entre 12 e 17 anos está fora da escola. Além disso, estima-se que apenas 20% ou 30% das crianças latino-americanas com deficiência frequentam a escola.
É provável que dos 50 milhões de jovens portadores de necessidades especiais no continente, cerca de 12,5 milhões não vão obter diploma do ensino médio.
Os dados fazem parte de uma análise do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) intitulada “Vamos lá, Brasil! Por uma nação de jovens formados”.
A partir de oito pesquisas domiciliares em países da América Latina, o órgão identificou que a maioria dos estudantes entre 13 e 15 anos que não frequentam a escola.
Diagnósticos
Numa leitura mais apurada, identifica-se que, na América Latina, os grupos de população mais vulneráveis à evasão escolar no ensino médio incluí jovens de famílias de baixa renda, alunos com deficiência, indígenas e estudantes que vivem em áreas rurais.
Segundo o estudo, as taxas de frequência escolar, conclusão de ano letivo e média de anos de estudos são significativamente mais baixas entre indígenas e deficientes, quando são comparadas às taxas do resto da população.
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