Nas últimas décadas, os países América latina têm feito progressos significativos no acesso ao ensino médio.
Dados analisados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) indicam que a escolarização líquida dos jovens que vivem nessa parte do continente subiu 27% de 1990 até 2014.
Hoje, a taxa de escolarização dos jovens latino-americanos é de 76%. Há 14 anos, esse percentual era de 49%.
As informações têm base na em uma pesquisa intitulada “Vamos lá, Brasil! Por uma nação de jovens formados”, divulgada no último dia 2.
Segundo o documento, a maioria dos países latino-americanos têm taxa de escolarização dos jovens acima de 70%. No Brasil, esse percentual supera 75%.
Evasão
Apesar dos avanços, o relatório do BID aponta que a permanência dos alunos na escola e a qualidade do ensino oferecido ainda são grandes desafios para a educação das futuras gerações na América Latina.
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O estudo sinaliza que um em cada dois alunos da região não terminam o ensino médio. Isso significa que quase 50% dos latino-americanos com idade acima de 15 anos não concluem essa etapa do ensino.
O documento destaca ainda que a assiduidade, o comportamento em sala de aula e a aprovação nas matérias são termómetros para medir o interesse do estudante e sua pré-disposição à desistência dos estudos.
Orienta-se que, uma vez identificados os problemas, especialistas focados em dar atenção individual aos possíveis desistentes coloquem em ação intervenções apropriadas para cada aluno.
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