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Professores não suportam mais as condições que fazem do ensino a trava do IDH brasileiro, diz historiador e acadêmico 
(…) Não é questão de distribuir kits e comprar mais computadores. Nem de sair às ruas pedindo Mais Professores, nos moldes do Mais Médicos. Para ele, falta valorizar econômica, social e culturalmente a profissão que seus alunos da faculdade não querem mais seguir. “O punctum ainda é o desestímulo sofrido pelo professor pelo excesso de trabalho, quase sempre em mais de uma escola, e pela angustiante falta de tempo para preparar as aulas e acompanhar de perto o aproveitamento dos alunos.” Sem retorno, eles preferem trabalhar em empresas, laboratórios ou em pesquisa avançada. Não aceitam ser proletários do giz e da lousa. Ou do pincel atômico e do power point, que seja.

 

Troca. O ensino deve oferecer ao aluno o que ele merece e exigir o que ele pode dar - Nilton Fukuda/Estadão