O Ministério da Educação oferece este ano recursos extras para que escolas do programa Mais Educação mantenham seus espaços abertos para a participação das comunidades aos sábados ou aos domingos. A unidade que optar pela ação denominada escola-comunidade deve informar o dia escolhido e os temas que serão tratados nas oficinas.
Existem vagas para oito mil escolas, segundo Leandro Fialho, coordenador de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC. Ao aderir à escola-comunidade, o gestor deve comunicar ao Ministério da Educação que oficinas serão desenvolvidas, entre quatro áreas – cultura e artes, esporte e lazer, formação educacional complementar, geração de renda e qualificação para o trabalho.
A informação deve ser prestada, explica a consultora do Mais Educação, Carla Maria de Medeiros Borges, durante a adesão ao programa, prazo que termina em 31 deste mês. Os recursos serão transferidos para a escola de acordo com o número de estudantes matriculados: unidades com até 850 alunos recebem R$ 10,8 mil; de 851 a 1.700 alunos, R$ 12,1 mil, e acima de 1.701, R$ 13,4 mil. Esses recursos são para dez meses, o que corresponde ao período letivo.
Ao trazer a família para participar de atividades dentro das escolas, o Ministério da Educação quer aproximar a comunidade desses espaços e aumentar a integração de pais, filhos, educadores, diz Carla Borges. Pais que frequentam a escola, explica a consultora, se sentem donos dos espaços, preservam, cuidam, além de se tornarem mais ativos na educação de crianças e adolescentes.
Dados da diretoria de currículos e educação integral da SEB mostram que, em 2012, das 32 mil escolas públicas do programa Mais Educação, 2.826 participaram da escola-comunidade, ação que substituiu o programa Escola Aberta, criado em 2005. Em 2013, o governo federal quer estender a educação integral a 45 mil estabelecimentos do ensino básico urbano e do campo. Das 45 mil escolas, oito mil podem aderir à escola-comunidade.
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