A pesquisa analisa todos os municípios do Brasil, divididos nas 27 Unidades Federadas, 27 Capitais, 33 Regiões Metropolitanas e destacando os municípios com elevados níveis de violência.
No tocante ao quesito “Mortalidade por Acidentes de Transporte“, os dados comparam os anos de 2000 e 2010 e apontam os 100 municípios com as maiores taxas de mortalidade de crianças e adolescente por acidentes de transporte. Fizeram parte do estudo as localidades com mais de 20 mil crianças e adolescentes de 1 a 19 anos de idade.
Nesta caso, entre os 100 municípios com as maiores taxas, o 53º no ano de 2010 foi o Icó. Com uma população de 23.902 crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos, foram registrados naquele ano cinco óbitos, resultando em uma taxa de 20,9 por 100 mil, colocando como terceira pior taxa do Ceará, atrás de Barbalha e Sobral [tabela abaixo] e com taxa mais alta que o país mais problemático com relação a essa mortalidade [tabela 2].
HOMICÍDIOS AUMENTAM – O estudo apontou que o município icoense seguiu uma tendência do Ceará, com o aumento de 13 para 15 homicídios em uma década. Apesar do crescimento da população ser uma das justificativas para o crescimento, se faz necessário dois apontamentos.
O primeiro diz respeito à taxa de homicídio, que teve aumento de 20,8 para 22,9, um valor que piorou e que está acima da média do interior do Ceará, apesar de abaixo da média cearense e brasileira.
Outro fator que deve ser citado trata dos municípios cearenses de porte semelhante ao Icó. Fazendo uma rápida comparação [dados abaixo], apenas Morada Nova supera em quantidade e taxa o Icó. Nos outros casos, houve aumento ou estagnação, mas seguem com melhores índices que os icoenses.
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