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Por Mariana Niederauer, no Correio Braziliense

A professora de português Ellen Cintra trabalhou o tema com alunos do ensino médio do período noturno no Paranoá: empoderamento. Foto: Carlos Moura/ CB/D.A Press

A professora de português Ellen Cintra trabalhou o tema com alunos do ensino médio do período noturno no Paranoá: empoderamento. Foto: Carlos Moura/ CB/D.A Press

A violência cotidiana que contorna os muros da escola e que, muitas vezes, invade esse espaço faz com que alunos e professores se sintam infelizes. Sem saber o que fazer diante de situações extremas, constantemente registradas em vídeo e compartilhadas com milhares de pessoas pela web, as instituições recorrem à punição como única forma de coibir casos de agressão ou de depredação do patrimônio. Especialistas mostram, no entanto, que deixar esses estudantes fazerem parte do processo de aprendizagem e de construção de normas institucionais, além de trazer questões que os atingem do lado de fora, é a melhor maneira de lidar e de evitar essas situações.

A socióloga e pesquisadora Miriam Abramovay, coordenadora de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), percebe que a resistência em tratar do tema tem diminuído ao longo dos anos. Antes, segundo ela, a negação por parte de professores nas escolas públicas era total. “Acho que isso mudou. Todo mundo tem consciência da importância do tema, mas é difícil de ser tratado. Ou existe um exagero muito grande da questão da violência ou a banalização”, observa.
A especialista destaca que notar a violência dura, aquela tipificada no código penal (leia Para saber mais), é a parte mais fácil. No entanto, existe ainda a violência das relações sociais — entre alunos, entre aluno e professor, entre diretores e professores etc — e, o que muitas pessoas não conseguem perceber, é que a escola em si é uma instituição profundamente violenta, em razão da falta de equidade, de diálogo e de reconhecimento da importância do papel do jovem e do adolescente nesse contexto.
“As relações de poder na escola são compostas por muita violência, por aqueles que estabelecem como a escola deve ser e por aqueles que têm de obedecer sem questionar muito e sem falar muito”, diz Miriam. “Os adolescentes e os jovens se sentem completamente alijados nessas instituições, é por isso que quebram e depredam. Se é uma escola que os alunos consideram que é deles, nunca vão deixar que isso aconteça, a comunidade não vai deixar”, defende. Como consequência, nem os alunos aprendem nem os professores querem ensinar.

Confira a matéria completa aqui ou no site do Correio Braziliense.