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Nesta semana, finalmente o arrogante secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, admitiu que está em curso uma “escalada de violência” no estado. A confissão enterrou de vez a falsa propaganda tucana de que os paulistas vivem num paraíso. Ela só ocorreu após a Polícia Militar matar um jovem empresário. Diante da reação da sociedade, o secretário reconheceu que a ação foi “desastrosa” e prometeu, novamente, tomar providências para conter os “policiais descontrolados”.
O desastre da política tucana

A crônica falta de segurança já era bem conhecida pelos moradores das periferias dos municípios paulistas. Eles ficam no meio do fogo cruzado entre os marginais e a os truculentos soldados da PM. A violência e as humilhações fazem parte do seu cotidiano. Só a mídia demotucana fingia não enxergar, fazendo descarada apologia do modelo tucano de combate à violência. Com a recente onda de arrastões em restaurantes, bares e condomínios de luxo, o governo e a mídia não tiveram mais como esconder o caos no setor. 
A política tucana de combate à criminalidade com o uso exacerbado da violência policial tem se mostrado um desastre. A PM paulista é conhecida pelos seus altos índices de letalidade: 5,5 mortos em confrontos com a polícia por grupo de 100 mil habitantes – contra 0,63 nos EUA. Por ano, cerca de 450 pessoas são assassinadas pela PM do estado. Esta ação truculenta não barrou a “escalada de violência”. Somente em junho último, o índice de homicídios disparou 38,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
As bravatas do PSDB
É evidente que o quadro de insegurança não atinge apenas os paulistas. O estudo “Mapa da violência”, divulgado recentemente, revela que a situação é preocupante em todo o país e vitima principalmente os mais jovens. Os números são alarmantes: 176.044 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil entre 1981 e 2010. Em média, 16 pessoas com até 19 anos são mortas por dia.
Estes dados evidenciam que é preciso repensar, com urgência, a política de segurança pública aplicada no país. Mostram também que não dá mais para acreditar na propaganda mentirosa dos tucanos, amplificada por sua mídia. Geraldo Alckmin, José Serra e outros chefões do PSDB vivem bravateando sobre o tema, mas nas suas quase duas décadas de comando no estado eles se mostraram totalmente incompetentes para enfrentar este drama social.