fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Por Guilherme Azevedo, UOL
Tem lugar de relevo, na história dos estudos sobre violência e segurança pública no Brasil, um argentino nascido em Buenos Aires há 79 anos, filho de judeus poloneses que fugiram para a Argentina em 1944 a fim de escapar  da perseguição nazista e da morte na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
Julio Jacobo Waiselfisz, hoje coordenador de estudos da violência da Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais) e vivendo em Recife, é autor de um trabalho pioneiro de coleta, organização e consolidação de dados de homicídios no Brasil.
É de 1998 a primeira edição do Mapa da Violência, publicação que permitiu a observação (e o estudo para elaboração de políticas), ano a ano, de como e onde se matava e se morria no Brasil. Um espelho que revelava a face hedionda do país, negando a imagem autocriada do homem cordial brasileiro.
Por telefone da capital pernambucana, Waiselfisz, crítico de políticas que incentivem o armamento da população civil, se mostra taxativo sobre o assunto. “O indivíduo comum que sai à rua armado tem 60%, 70% mais chances de morrer em caso de conflito”, explica, citando pesquisas. O sociólogo também se posiciona contra propostas de redução da maioridade penal e diz que o problema é de educação e não de segurança.
Ainda analisa a crise do sistema penitenciário brasileiro e vê o excessivo encarceramento como incentivador do próprio crime organizado. “Se encarceraram 720 mil [total hoje de presos, segundo o Ministério da Justiça], e a violência diminuiu? O tráfico diminuiu? Não é isso que se vê.”
Leia a seguir os principais trechos da entrevista aqui.