Pioneira no estabelecimento de políticas afirmativas, por meio da reserva de vagas (cotas), de inclusão social no âmbito educacional, a UERJ irá reunir pesquisadores, gestores, estudantes, movimentos sociais e a área jurídica do Estado para debater os estudos e as experiências nessa matéria, no dia 17 de agosto, no Seminário “Ações Afirmativas na UERJ: caminhos para a avaliação da política”. O objetivo do evento, que acontece no Auditório 11 do campus Maracanã, é contribuir para o estabelecimento de critérios e de indicadores que permitam a justa avalia- ção deste relevante programa de ação afirmativa na educação superior do Estado do Rio de Janeiro, captando seus impactos no acesso, na permanência e na trajetória acadêmica dos estudantes, assim como na pró- pria instituição de ensino. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), juntamente com as demais universidades estaduais – a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e a Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO) – são instituições pioneiras na adoção de políticas de ação afi rmativa, segundo a legislação do Estado do Rio de Janeiro dos anos 2000 e 2001. Posteriormente, a Lei 5.036, de dezembro de 2008, estabeleceu o prazo de dez anos para a vigência da política e também determinou que, em 2017, o Poder Executivo institua uma comissão para avaliar os resultados do programa de ação afi rmativa, presidida pelo Procurador-Geral do Estado, com representantes dos órgãos e entidades participantes do referido programa, além de representantes das institui- ções da sociedade civil, em cada etnia ou segmento social objeto desta Lei. O Seminário é organizado pela Sub-reitoria de Graduação da UERJ (SR-1), pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Ciências Sociais (PPCIS), pelo Laboratório de Políticas Públicas (LPP) e pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO).
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