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Por Caminhos da Reportagem, TV Brasil

Parentes da estudante Maria Eduarda, de 13 anos, morta durante aula de educação física na Escola Municipal Daniel Piza (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Parentes da estudante Maria Eduarda, de 13 anos, morta durante aula de educação física na Escola Municipal Daniel Piza (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O medo da violência que assombra os moradores das grandes cidades tem afetado, cada vez mais cedo, crianças e jovens. A sensação é de que não há mais lugar seguro. Até as escolas, refúgios de proteção mesmo em áreas consideradas de conflito, têm sido palco de crimes e tragédias. No fim de março, a morte da estudante Maria Eduarda, em Acari, na zona norte do Rio de Janeiro, expôs o cotidiano de violência vivido por muitos adolescentes moradores de regiões pobres. Neste Caminhos da Reportagem, alunos, professores e especialistas em educação e saúde discutem os efeitos do sentimento de insegurança no dia a dia e como garantir que os direitos de meninos e meninas sejam garantidos e preservados onde quer que eles estejam.

Apenas no município do Rio, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Educação, nos primeiros 22 dias do ano letivo, escolas fecharam 65 vezes em diferentes regiões da cidade por causa de tiroteios. Marcadas pelas balas e pelo medo, essas instituições lutam para continuar existindo e oferecendo às crianças uma perspectiva melhor. “Se você perguntar numa das minhas classes quem já perdeu aqui um familiar assassinado ou de bala perdida, quase todos levantam a mão”, afirma Yvonne Bezerra de Mello, fundadora do projeto Uerê, no complexo da Maré.

Grafite da adolescente Maria Eduarda com asas de anjo numa das paredes da escola

Grafite da adolescente Maria Eduarda com asas de anjo numa das paredes da escola


Projetos como o de Yvonne, que atende crianças vítimas de violência, mostram-se necessários e urgentes. Também pela via da cultura e da arte muitos adolescentes mostram que conseguiram transformar a realidade em que estão inseridos. É o caso dos meninos do Teatro da Laje ou da Orquestra Maré do Amanhã.

Não são apenas as classes sociais mais pobres, no entanto, que sofrem os impactos da violência. O problema é de todos. Por parte do poder público, o diagnóstico dos especialistas é que ainda há muito a avançar. “Resolver isso não se dá como um passe de mágica, mas se trata de um sistema amplo de proteção que tem de ser melhorado”, defende Adriana Alvarenga, coordenadora da Unicef em São Paulo.

Reportagem: Alessandra Lago
Imagens: João Victal
Direção: Rafael Casé
Edição de texto: Rafael Casé e Renata Cabral
Edição de imagens: Demétrio Rodrigues
Produção-executiva: Samantha Ribeiro