fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Parecer volta a incluir artes e educação física como disciplinas obrigatórias. Também foi ampliada de 50% para 60% a proporção da carga horária obrigatória.

Relator apresenta relatório da reforma do ensino médio na Comissão de Educação (Foto: Bernardo Caram/G1)

Relator apresenta relatório da reforma do ensino médio na Comissão de Educação (Foto: Bernardo Caram/G1)

O relator da comissão mista do Congresso Nacional responsável por avaliar a reforma do ensino médio, senador Pedro Chaves (PSC-MS), apresentou seu parecer na manhã desta terça-feira (29), com alterações no texto editado pelo governo Michel Temer.

Entre as mudanças que haviam sido apresentadas pelo governo, os conteúdos de artes, educação física, filosofia e sociologia deixariam de ser obrigatórios no ensino médio. Em seu parecer, entretanto, o relator voltou a incluir educação física e artes como disciplinas obrigatórias.

“Acreditamos que a formação integral do ser humano exige o atendimento de várias dimensões, dentre as quais a corporeidade, o movimento e a fruição não podem ser desconsideradas”, argumentou.

No texto do governo, o conteúdo obrigatório no ensino médio deve ser construído para privilegiar cinco áreas de concentração: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. Essa divisão foi mantida.

O relator incluiu a previsão de que o sistema de ensino tenha módulos e seja integrado de modo a permitir que o estudante possa aproveitar aspectos de áreas diferentes da que estiver seguindo.

Carga horária

Inicialmente, estava previsto que 50% da carga horária de todo o ensino médio deveria ser usada para aplicação do conteúdo obrigatório determinado pela Base Nacional Comum Curricular. O relator ampliou essa proporção para 60%.

Outra mudança proposta pelo governo é o aumento da carga horária rumo ao ensino em período integral. Ela deveria ser ampliada progressivamente até atingir 1,4 mil horas anuais. Atualmente, o total é de 800, de acordo com o MEC.

No parecer, o relator reconheceu as dificuldades financeiras de se ampliar essa carga e propôs que, no prazo de cinco anos, as escolas tenham carga horária anual de mil horas.

Um pedido de vista conjunta foi feito por parlamentares, o que adiou a discussão do projeto para esta quarta-feira (30).

Por se tratar de medida provisória, o projeto tem força de lei desde sua edição pelo governo, em setembro. Há um prazo de 120 dias para que o texto seja aprovado no Congresso. Depois desse período, sem aprovação, a proposta perderá a validade.

A apresentação da reforma do ensino médio através desse instrumento vem sendo criticada por entidades da sociedade e movimentos estudantis e foi um dos motivos que levou à ocupação de escolas por estudantes em diversas cidades do país.

Em uma enquete feita pelo site do Senado, 72 mil internautas se posicionaram contra o projeto até a manhã desta terça, enquanto 4,2 mil se manifestaram a favor.

Em sua análise no relatório, o senador Pedro Chaves avaliou que o projeto atende aos requisitos de urgência e relevância exigidos pela Constituição para a edição de uma medida provisória.

“A utilização de medida provisória como instrumento legislativo dentro desse contexto não se configura como inadequado”, afirmou.

Ajuda a estados

O relator ainda ampliou de 4 para 10 anos o período no qual o governo federal repassará recursos aos estados e ao Distrito Federal com o objetivo de garantir a implementação do sistema de tempo integral nas escolas de ensino médio.

Na avaliação do relator, o período de quatro anos proposto pelo governo é insuficiente.

Os repasses serão anuais, com base no número de alunos matriculados e será condicionado ao cumprimento de metas pelos entes federativos. Os valores serão posteriormente definidos pelo Ministério da Educação.