fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Policiais foram chamados para vistoriar a Escola Estadual Irene Stonoga, em Chapecó (SC)


As ações da diretora da Escola Estadual Irene Stonoga, em Chapecó (SC), que trancou os alunos, chamou a polícia e proibiu a entrada de comida, foram consideradas “excessivas” pela promotora da Vara da Infância e Adolescência Vânia Augusta Cella Piazza, que investiga o caso.
Na quarta-feira (26), a diretora da escola, Jaqueline Weiller Brock, mandou trancar os portões da escola mantendo os estudantes, que protestavam contra as medidas do governo federal para o ensino médio, presos em um corredor durante 14 horas. A entrega de alimentos foi proibida e, quando pais e manifestantes exigiram a abertura do portão, policiais militares foram acionados e se apresentaram com fuzis.
O processo contra a diretora tramita nas varas da Fazenda e da Infância e Adolescência. “A diretora não soube estabelecer um diálogo. E que foram cometidos excessos, como a presença da polícia militar, desnecessária naquele contexto”, disse a promotora, que analisa o pedido de afastamento da funcionária.
A escola fica em uma das regiões de maior vulnerabilidade social em Chapecó, cidade de 166 mil habitantes do oeste catarinense.
A ocupação começou na noite de terça, um dia antes do ocorrido. Após o trancamento dos portões, os pais se desesperaram e foram chamadas instituições de Direitos Humanos e a promotoria. Segundo algumas testemunhas, a diretora da instituição agrediu pais e alunos que forçavam o portão para entrar na escola. Professores também teriam sido repreendidos por Jaqueline.
Essas violações foram relatadas em documento oficial pelo coordenador do Centro de Referência em Direitos Humanos da Universidade Federal Fronteira Sul, Tulio Vidor. O documento foi entregue para o Ministério Público de Santa Catarina, o Comando Geral da Polícia Militar, a Secretaria Estadual de Educação e à direção da escola. A Umes (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) pediu o afastamento da funcionária pública.
O UOL tentou entrar em contato com a diretora, mas ela está afastada, segundo a secretaria da escola, “por motivos de saúde”.
A Secretaria Estadual da Educação negou que os alunos tenham sido presos ou sofrido algum tipo de ameaça. Eles também alegaram que a Polícia Militar foi chamada para “ajudar a contornar a população”. As aulas seguem normalmente, apesar da ocupação.
Após ter acompanhado a repressão sofrida pelos estudantes, o professor de História da Universidade Federal Fronteira, Everton Bandeira Martins Sul optou por se unir a ocupação.  “Depois de tudo o que presenciei estou aqui para apoiá-los. Creio que a diretora estava tão descontrolada que seus atos não eram mais racionais. Ela gritava ‘essa é a minha escola, a minha escola’. Bateu em alunos, nos seus pais, recolheu os celulares. Fez vídeos dos manifestantes e os ameaçou”, conta.
Atualmente há 70 estudantes na ocupação. Eles acordam às 6h, após meia hora se reúnem para o café (os alimentos são levados pelos pais), e às 7h varrem o chão para que as aulas comecem. Ao longo do dia há três rodas de discussões sobre a PEC 241.