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Redação e nervosismo são ‘inimigos’ citados pelos estudantes.
Provas acontecem nos dias 5 e 6 de novembro, em todo o País.

Alunos estudam cerca de 12h por dia para a prova do ENEM, em Manaus (Foto: Gabriel Machado/G1 AM)

Alunos estudam cerca de 12h por dia para a prova do ENEM, em Manaus (Foto: Gabriel Machado/G1 AM)

Um ano inteiro se preparando, quase que exclusivamente, para dois dias. Em Manaus, essa é a realidade de grande parte dos estudantes que almeja vaga em uma universidade pública através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que acontece em todo o Brasil nos dias 5 e 6 de novembro. A dois meses da prova, integrantes de um grupo de amigos que estuda cerca de 12h por dia em um cursinho pré-vestibular no Centro de capital revelam ansiedade e expectativas para a edição deste ano do exame nacional.

Há dois anos tentando ingressar no curso de medicina, o jovem Michael Bruno, de 19 anos, acredita que refazer provas antigas do ENEM, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA) é uma boa maneira de se preparar para a maratona de 5 horas de prova, em novembro.

“Acho que refazer esses exames antigos ajuda bastante, pois acaba que ficamos acostumados a fazer prova. Ano passado cheguei perto de passar [para medicina], mas faltou um pouquinho de gás na reta final. Esse ano, se Deus quiser, vai dar tudo certo”, afirmou o jovem ao G1.

Amiga de Michael, a estudante Louise Diniz Frazão, de 19 anos, reconhece a importância de responder provas antigas e simulados para controlar o nervosismo e a ansiedade nos dias do exame. De acordo com ela, esses foram os seus principais inimigos em sua primeira tentativa de ingressar em uma universidade por meio do ENEM.

“Posso ter estudado todo o conteúdo, mas na hora fico muito nervosa. Parece que a sua vida toda está ali, o amor dos teus pais, mais um ano de preparação e isso é muito desesperador. Porém, como aqui [no cursinho] nós fazemos muito simulado, estou aprendendo a controlar melhor isso. Ajuda bastante”, frisou Louise, que também prestará o exame para medicina.

Com relação aos temas que serão abordados na prova deste ano, ela afirma que o aluno deve estar preparado “para tudo”. “Aconteceu muita coisa nesse ano. Mais que isso, acumulou muita coisa do segundo semestre de 2015 para este ano. Nós temos que jogar para todos os lados e estar abertos a tudo. Não tem escolha, tem que estudar a todos os acontecimentos mesmo”, completou.

Uma das mais novas grupo, a estudante Gabriela Marques de Souza, de 18 anos, se prepara para fazer o ENEM pela quarta vez – a segunda depois de formada no Ensino Médio. Ela aposta em uma prova semelhante a do ano passado. “Os últimos ENEMs foram muito superficiais, em 2015 que pegamos um pouco mais de conteúdo. Acredito que esse ano o exame será parecido”, frisou.

Refazer provas antigas é uma das dicas dos estudantes para combater o nervosismo (Foto: Gabriel Machado/G1 AM)

Refazer provas antigas é uma das dicas dos estudantes para combater o nervosismo (Foto: Gabriel Machado/G1 AM)

Na última oportunidade que fez a prova, Gabriela acredita que teve um desempenho mediano por conta das matérias da área de humanas e da redação. “Tenho treinado bastante redação este ano. Nós temos um leque muito grande de acontecimentos que foram destaques esse ano, mas normalmente estudamos mais aqueles eventos que aconteceram no primeiro semestre de 2016, antes da prova ser selecionada. Abordamos um pouco de tudo para não sermos surpreendidos”, disse a estudante, que pretende ingressar em Medicina.

Também veterano na arte de prestar o ENEM – essa vai ser a sua quarta tentativa -, Adriano Reino de Lima, de 21 anos, ambiciona os cursos de medicina e engenharia. Ele, que nasceu no município de Tabatinga, a 1.108 km de Manaus, se mudou há quatro anos para a capital com o objetivo de focar nos estudos.

“Não que o ensino lá [em Tabatinga] seja ruim, mas a preparação que tenho em Manaus é bem melhor. Estudei dois anos por conta própria e, nessas oportunidades, minha colocação não foi muito boa. Desde que comecei a frequentar o cursinho, também há dois anos, já notei uma melhora significativa no meu desempenho. Aqui [no pré-vestibular], nós ampliamos o nosso conhecimento para não ter nenhum tipo de surpresa. Agora, acredito que estou capacitado”, encerrou Adriano.