O valor é R$ 325 milhões maior do que o previsto. Segundo informado, o aumento se deve principalmente à queda nos repasses do governo.
A Universidade de São Paulo (USP) prevê encerramento do ano de 2016 com déficit de R$ 868 milhões, R$ 325 milhões a mais do que foi previsto inicialmente. Os dados foram apresentados em reunião no dia 28 de junho. Segundo informado, o aumento de 62% no déficit se deve principalmente à queda de 3,44% nos repasses do governo do Estado devido a diminuição de arrecadação do ICMS.
Segundo o coordenador de administração geral Rudinei Toneto Júnior, a situação exigirá a adoção de “novas providências de contenção e de revisão das prioridades de despesas”, e propostas já foram pedidas aos dirigentes.
Apesar do déficit, o reitor Marco Antonio Zago afirmou que, em 2017, a universidade retomará as contratações de professores que estavam suspensas desde fevereiro de 2014. Segundo Zago, as admissões terão início a partir de janeiro de 2017 e serão feitas durante os anos de 2017 e 2018.
Greve
Há 56 dias com os funcionários e estudantes em greve, a universidade também anunciou na última sexta-feira (1º) que cortará os salários dos funcionários durante o período. Em nota, a USP afirma que “o artigo 7º da lei federal de nº 7783/89 é claro ao estabelecer que a greve lícita ‘suspende o contrato de trabalho’, o que implica a suspensão do pagamento referente aos dias não trabalhados’.
Nesta terça-feira (5), os funcionários protestaram contra os cortes de salários e disseram quequerem negociar com o reitor da USP.
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