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Evento ocorreu na manhã deste sábado (14) na Escola de Engenharia.
Grupo tem como objetivo desenvolver tecnologias aplicadas ao setor.

Do G1 São Carlos e Araquarara

Alunos da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, lançaram neste sábado (14) uma sonda experimental à estratosfera. A missão, que foi batizada como ‘Garatéa’, faz parte de um projeto do grupo Zenith, formado por estudantes de graduação da Escola de Engenharia da USP (EESC-USP), que realizam trabalhos extracurriculares na área de engenharia aeroespacial.

O grupo tem como proposta desenvolver e difundir tecnologias aplicadas ao setor aeroespacial para estimular e ampliar a visibilidade dessa área do Brasil. O objetivo do lançamento da sonda, que foi levada por um balão meteorológico com gás hélio, é expor microorganismos extremófilos em condições extremas para analisar sua capacidade de sobrevivência e os danos moleculares sofridos.

Proposta dos estudantes difundir tecnologias aeroespaciais (Foto: Carol Malandrino/G1)

Proposta dos estudantes difundir tecnologias
aeroespaciais (Foto: Carol Malandrino/G1)

Lançamento
A missão dos estudantes era assegurar que o experimento fosse controlado e exposto ao ambiente severo da estratosfera, a 32 km de altitude, lidando com condições extremas muito similares às encontradas em órbita.
O equipamento conta com três sensores de radiação ultravioleta e contadores de radiação ionizante, como sensores ordinários, barômetro, termômetro e acelerômetro. Devido à baixa pressão nessa altitude, o balão com gás hélio se romperá quando atingir o ponto esperado, e a sonda fará o retorno com segurança por meio de um paraquedas desenvolvido especialmente pelo grupo.
A expectativa é que o equipamento retorne ainda nesta tarde, próximo a região do município de Casa Branca.

Lançamento de uma sonda experimental ocorreu neste sábado na USP (Foto: Carol Malandrino/G1)

Lançamento de uma sonda experimental ocorreu
neste sábado na USP (Foto: Carol Malandrino/G1)

Importância do experimento
O trabalho é orientado pelo professor do Departamento de Engenharia Mecânica da EESC-USP Daniel Varela Magalhães. Segundo ele, é importante realizar o experimento para mostrar que existe a capacidade de construção e recuperação do módulo.
“Tudo isso tem um grande trabalho de engenharia com mérito total dos alunos. É importante que o exercício de todos os conhecimentos de engenharia adquiridos nos cursos da universidade sejam colocados em prática. Isso é um exercício fantástico da profissão que eles vão exercer no futuro”, avaliou.
Douglas Galante, pesquisador do laboratório Nacional de Luz Sincrotron no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materias (CNPEM), ressaltou que a equipe montou o experimento para testar os limites físicos da vida nessas condições.
“Mandamos uma série de microorganismos extremamente resistentes a fatores de estresse, baixa pressão, baixa temperatura, alta incidência de radiação e pouca disponibilidade de água. Basicamente um ambiente extremamente agressivo á vida e nenhum organismo normal iria sobreviver nessas condições, mas eles são capazes de sobreviver”, explicou.

Missão é  assegurar que experimento seja controlado e exposto ao ambiente (Foto: Carol Malandrino/G1)

Missão é assegurar que experimento seja controlado e exposto ao ambiente (Foto: Carol Malandrino/G1)