Decisão foi após reunião com MP e Comissão de Educação da Alerj.
Número total de escolas ocupadas no estado subiu para 26 nesta terça (12).
A Secretaria de Estado de Educação do Rio voltará a negociar com os estudantes que ocupam 26 escolas em todo o estado. A secretaria informou que serão agendadas assembleias nas unidades para discutir as principais reivindicações do movimento. Pela proposta, esses encontros terão a presença de representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Comissão de Educação da Alerj.
A decisão de voltar a negociar com os alunos foi tomada após reunião do secretário de Educação, Antonio Neto, com representantes dessas entidades na tarde desta terça-feira (12). O encontro também contou com a presença de representantes da Secretaria de Direitos Humanos.
Também nesta terça, a secretaria se reuniu com representantes do Sindicato dos Professores do Rio (Sepe) para propor os pontos que podem ser concedidos para o fim da greve dos professores. De acordo com a pasta, toda e qualquer ação negociada só valerá com a condição do fim do movimento grevista e a volta às aulas.
Na reunião, a secretaria informou que trabalha junto à Comissão de Educação da Alerj em um projeto de Lei que permitirá, mediante critérios técnicos de gestão, que a comunidade escolar escolha o diretor das unidades escolares. Tais critérios serão discutidos em um grupo de trabalho em parceria com a Comissão de Educação da Alerj.
A secretaria também colocou que não se opõe ao pedido de mudança da carga horária dos servidores administrativos da pasta para 30 horas. No entando, a viabilidade dependerá da aprovação de um projeto de Lei a ser apresentado à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Outro ponto acordado pela secretaria é sobre o número do sistema de avaliação bimestral do processo de ensino e aprendizagem nas escolas. Atualmente são três avaliações e o estado concorda em reduzir em um ou dois. Eles não abrem mão das manutenção das avaliações no final do ano.
Também não houve avanço com relação às reivindicações financeiras, diante da grave crise que o Estado está passando. Tanto o governador Pezão como o governador em exercício, Francisco Dornelles, frisaram que, assim que houver qualquer melhora e possiblidade financeira, os professores serão os primeiros a serem atendidos.
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