Empresas querem limite de renda familiar per capital de 5 salários mínimos.
Fenep diz ainda que universidades pedem 2ª opção de curso.
Ações de empresas de educação subiram nesta terça-feira, sob expectativa de regras mais flexíveis para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), tendo os papéis da Kroton entre as maiores altas do Ibovespa.
O governo comprometeu-se na véspera a colocar uma recompra de 100 por cento dos créditos do Fies em aberto referentes a janeiro e fevereiro até 7 de abril, segundo a diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios. O montante total ainda não havia sido calculado.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.
Umas das principais reivindicações para a flexibilização das regras do Fies é que o governo reveja a renda familiar per capital para 5 salários mínimos, em vez dos atuais 2,5.
Amábile também mencionou a possibilidade de uma segunda opção de curso, sobretudo para aqueles que não conseguiram formar turmas e os estudantes acabaram ficando sem vaga por causa disso, disse.
A intenção é que as vagas remanescentes sejam distribuídas por mantenedora ou grupo e não por faculdade, além de permitir que alunos que perderam prazo de inscrição tenham direito a uma nova data caso o curso escolhido ainda tenha vagas.
Outra reivindicação é que, se houver após o encerramento do processo de calouros, elas sejam remanejadas para veteranos.
A assessoria de imprensa do MEC afirmou que o “programa está em constante aprimoramento” e que é regido por edital.
Nesta terça-feira, as ações da Kroton chegaram a subir 7 por cento e fecharam em alta de 5,36 por cento, enquanto Estácio avançou 1,69 por cento. A Anima ganhou 2,68 por cento e a Ser Educacional, 0,67 por cento.
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