fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Grupos contrários e a favor do governo se manifestaram na noite de 2ª (21).
Bombas de gás e balas de borracha foram usadas pela PM no protesto.

Do G1, em São Paulo

PM separa manifestantes pró e contra Dilma na PUC (Foto: Suamy Beydoun/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo)

PM separa manifestantes pró e contra Dilma na PUC (Foto: Suamy Beydoun/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo)

A União Nacional dos Estudantes (UNE) afirmou, nesta terça (22), que reprova a forma como a polícia militar agiu no protesto de alunos da PUC-SP, em Perdizes, zona oeste de São Paulo, na segunda-feira (21). Foram usadas balas de borracha e bombas de gás para dispersar os manifestantes que defendiam o governo de Dilma Rousseff.

Um grupo de estudantes pró-impeachment levou um carro de som para a rua Ministro Godói, em frente a uma das portas da PUC, e discursou contra o PT. “Quem não pula é petista”, afirmava um dos gritos. Diante disso, alunos da universidade que defendem Dilma se posicionaram próximos ao caminhão e gritaram palavras de ordem como “golpistas, fascistas, não passarão”.

A polícia militar foi chamada e fez uma barreira entre os dois grupos. Bombas, balas de borracha e spray de pimenta foram usados em direção aos jovens contrários ao impeachment de Dilma. Para a UNE, “tudo corria bem, não fosse pela intervenção truculenta e claramente ideológica da polícia militar do Estado de São Paulo”, conforme afirma comunicado.

O texto também declara que a tropa tomou partido na manifestação e atacou violentamente os estudantes que “se posicionaram a favor da democracia”. “É evidente a  parcialidade da polícia paulista, que ‘bate continência’ para manifestantes que defendem o ‘tapetão’ e reprime duramente quem se posiciona de qualquer outra forma”, declara a UNE.

A instituição reforça que se empenhará na criação de “comitês permanentes de mobilização contra o golpe”.

“Não podemos admitir o surgimento de uma polícia política em plena democracia. O que aconteceu na PUC é um escândalo que precisa ser devidamente apurado, com a punição dos responsáveis”, afirma Carina Vitral, presidente da UNE. “Não bastasse usar força excessiva, novamente a tropa atira balas de borracha acima da linha da cintura dos manifestantes, ferindo na cabeça um jovem, o que é proibido pelo manual da própria corporação e já causou danos terríveis em manifestantes e profissionais da imprensa”, completa.

Em nota, a PUC-SP lamentou os “episódios de violência” e relatou o desentendimento de grupos políticos rivais posteriormente dispersados pela PM. De acordo com a instituição, diversos alunos, professores e funcionários foram atendidos no ambulatório da universidade com intoxicação provocada pelo gás. A PUC-SP confirmou que um dos estudantes foi de fato atingido na cabeça por uma bala de borracha e encaminhado para um pronto-socorro.

Secretário de Segurança defende PM
O secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, defendeu nesta terça (22) a postura da polícia militar. Afirmou que a PM agiu para “evitar badernas e brigas” .

Em relação a bombas de gás lacrimogêneo usadas, que chegaram a invadir casas da região e prédios da universidade, Moraes disse que “obviamente, toda vez dois grupos forem entrar em conflito a polícia precisa agir e vai agir”.

Em nota, a PM afirma que “policiais militares precisaram conter as agressões, com a utilização de bombas e elastômeros (balas de borracha), dispersando o grupo.”