Mandados de prisão contra quatro estudantes foram cumpridos em Goiânia.
Eles são suspeitos de burlar provas em Goiás, DF e outros estados.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (17), em Goiânia, uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares de medicina. As investigações, que tiveram apoio da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), apontam que quatro estudantes estavam envolvidos em um esquema para burlar provas de instituições de ensino superior, públicas e privadas de Goiás, Distrito Federal e de outros estados do país.
Segundo a PF, a Operação Gabarito cumpriu quatro mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pela 5ª Vara Federal de Goiás.
Os quatro envolvidos estão sendo indiciados pelas práticas dos crimes de associação criminosa e fraudes em certames de interesse público, com dano à administração pública.
Em um comunicado, assinado pelo reitor Wolmir Therezio Amado, a PUC-GO ressalta que aplica em seus processos seletivos um “consolidado sistema de controle e segurança, desenvolvido e testado com rigor e critérios em quase seis décadas de atuação no ensino superior”.
Com isso, no processo seletivo realizado no último dia 7, a instituição “conseguiu identificar, enquanto a prova ainda estava em andamento, fortes indícios da associação de candidatos para a tentativa de fraude”.
A PUC-GO diz que tomou providências, imediatamente, e que nos dias seguintes “consolidou elementos probatórios essenciais para a representação junto ao Ministério Público Federal”, que, em parceria com a PF, passou a apurar o caso.
A instituição ressaltou que “confia plenamente na investigação” e destacou que continuará colaborando com a PF. Além disso, informou que o cronograma do processo seletivo segue em andamento e que, em qualquer etapa, “os candidatos que estejam comprovadamente envolvidos com tentativas de fraude serão sumariamente desclassificados e responderão administrativa e criminalmente”.
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