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A Universidade Federal Fluminense (UFF), que se aproxima dos 120 dias em greve, segue paralisada e sem previsão de acordo para a volta às aulas. Segundo o coordenador-geral do Sindicato de Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (Sintuff), Pedro Rosa Cabral, o cenário pelo qual a universidade passa é preocupante.

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Jose Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo

De acordo com Cabral, o principal protesto é contra o corte de verbas para as instituições federais. “É a reivindicação que impulsiona todo o movimento. O governo adota um discurso de crise econômica, de dificuldades, mas a gente sabe que em outras áreas, com outros temas não tão importantes, despeja-se dinheiro. Fazendo um exercício de suposição: se a greve acabasse amanhã, muitos setores da faculdade continuariam sem funcionar por causa disso”.

Segundo ele, há serviços que já estavam comprometidos desde antes da paralisação. “A área de atendimento odontológico, o bandejão e outros. Temos funcionários que compram utensílios, produtos, do próprio bolso, para exercer o seu trabalho. É uma tática de estrangulamento”, disse.

Em assembleia na terça-feira (22), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), orientou que seus filiados aceitem proposta oferecida pelo governo de reajuste salarial de 5%.

O sindicato, de acordo com Cabral, não seguirá a orientação da Fasubra e seguirá com suas atividades suspensas. “É uma proposta que classifico como indecente. Não existe possibilidade de aceitarmos algo assim. A greve segue e com adesão completa, como sempre foi. Nada funcionando”, afirmou.

Segundo a UFF, no dia 16 de setembro, membros do sindicato obstruíram o prédio da reitoria, impedindo o funcionamento da instituição e, “de maneira agressiva, cercearam o direito de ir e vir de docentes, técnicos administrativos e estudantes que dependem da reitoria para desenvolver suas atividades”.

Em nota, a universidade diz que o episódio é uma violação da lei. “Equivocadamente, esses setores parecem presumir que a situação de greve significa uma espécie de retorno à barbárie, ao ‘vale tudo’, à qual não se aplicam as leis ordinárias. Não é assim”.

Também em nota, o Ministério da Educação afirma que continua aberto ao diálogo com todas as entidades representativas dos docentes e técnicos administrativos das instituições federais, e que os servidores já receberam aumento salarial. “O MEC tem acompanhado a mesa de negociação salarial com as entidades representativas e o Ministério do Planejamento. Vale lembrar que em 2015 docentes e técnicos administrativos das instituições federais já tiveram reajuste por causa do acordo de 2012”.