fbpx

Por Marina Baldoni Amaral

Esta semana, O Seminário Internacional Papel do Estado no Século XXI: desafios para a gestão pública, reuniu em Brasília gestores e altos executivos que atuam na administração pública, lideranças empresariais, acadêmicos e pesquisadores nacionais e internacionais para debater temas como sustentabilidade, regulação, modelos de desenvolvimento, inovação e governança. Os mais de 1.100 inscritos, de 247 instituições, também discutiram novas estratégias que favoreçam a ampliação da efetividade e da qualidade nos serviços públicos. O Evento, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), inaugura a série Seminários Internacionais, que a instituição vai realizar anualmente.

Para dar o exemplo, como iniciativa de sustentabilidade, o evento foi livre de carbono. Todas as emissões de gases do efeito estufa recorrentes da realização do seminário foram calculadas com rigor metodológico e neutralizadas por meio de ações de compensação. Além disso, todo o resíduo sólido produzido durante o ciclo de palestras será encaminhado para cooperativas para que seja reaproveitado e tenha finalidade adequada.

Participaram da mesa de abertura o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, o coordenador residente do Sistema ONU no Brasil e representante residente do PNUD, Jorge Chediek, o Secretário-Executivo Adjunto da Cepal, Antonio Prado, e o presidente da Enap, Gleisson Rubin.

“Inclusão social deve se dar também pela oferta de serviços públicos de qualidade: educação, saúde, segurança, transporte público – e esse é um desafio maior, pois envolve uma grande articulação federativa”, disse o ministro, Nelson Barbosa, durante a cerimônia abertura. Ele também ressaltou a importância do diálogo em eventos como o seminário, onde o Brasil deve “aprender com as experiências bem sucedidas de outros países e adaptá-las para a realidade brasileira”.

Em sua fala, o ministro Carlos Gabas lembrou que é necessário compreender para que serve o Estado. “O grande desafio é definir qual o papel dos Estados e investir na transformação deles”, disse. Para o secretário-executivo adjunto Cepal, Antonio Prado, “estamos vivenciando um período de reconstrução da relação entre Estado e sociedade. O desafio é posicionar o Estado no lugar que lhe cabe no futuro: de protagonista”.

Jorge Chediek, representante-residente do PNUD, aproveitou a ocasião para convidar a todos para pensar o Estado dentro da Agenda Pós-2015, com a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Todas essas iniciativas seguramente contribuem para a construção de um mundo mais limpo, mais justo, menos desigual, com um crescimento econômico melhor, de melhor qualidade, mas acho que esta nova visão entrega uma percepção e uma dimensão abrangente às deliberações deste evento e às ações públicas que o Estado tem de começar a manter nos próximos anos”, concluiu.

O evento foi promovido pela Enap e pelo Ministério do Planejamento, com apoio da Flacso Brasil, do PNUD, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) e patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Conselho Nacional do Sesi

Com informações de: Enap e Pnud