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Tempo de reposição de aulas do primeiro semestre será de três a quatro semanas

O Conselho de Graduação da UFRJ indicou que, após o término da greve de técnicos administrativos e estudantes, o período de reposição de aulas referentes ao primeiro semestre será de três a quatro semanas e que o começo do segundo semestre ocorrerá imediatamente depois. Com isso, se a reposição de aula for integral, os estudantes só terminarão o ano letivo de 2015 em 2016. A informação foi divulgada ontem durante o Conselho Universitário da instituição.

— Na próxima quarta-feira vamos deliberar um prazo para a reposição de conteúdo. Nossa previsão é de três a quatro semanas. As aulas do segundo semestre de 2015 começarão imediatamente após a reposição — afirmou Eduardo Serra, coordenador-geral de Graduação.

A greve de técnicos administrativos foi iniciada em 29 de maio. Mas Serra lembrou que as diferentes faculdades da UFRJ aderiram ao movimento em momentos diversos e, com isso, o número de aulas que faltam varia:

— As formas de reposição diferem de acordo com cada unidade e serão diferentes.

Apesar de a paralisação dos docentes ter sido finalizada semana passada, técnicos e alunos permanecem em greve, e o calendário acadêmico continua suspenso até o fim do movimento grevista. Com isso, o segundo semestre de 2015, que teria início no dia 10 deste mês e terminaria em 12 de dezembro, ainda não tem calendário definido, mas o término das aulas deve ocorrer somente em 2016.

Se não houver redução do número de aulas por semestre, o último dia letivo para o segundo semestre de 2015 já constará nas primeiras semanas do próximo ano. Para Luciana Boiteux, diretora da Associação de docentes da UFRJ (AdUFRJ), é necessário repor as aulas em sua totalidade.

— É necessário que seja garantida a integralidade da reposição. Estão nos acusando de não querer trabalhar. Não é verdade. Estamos comprometidos com a integralidade (na reposição de aulas) — afirmou a professora, lembrando que os cortes de verba podem dificultar a volta às atividades. — Mesmo que as greves dos técnicos e dos alunos acabem, se a crise continuar, não há garantia de que estaremos em sala de aula.

Os cortes na UFRJ também foram citados pelo reitor Roberto Leher, que deu informações sobre a reunião que teve, junto com outros reitores, com representantes do Ministério da Educação (MEC) anteontem:

— O que o ministério apresentou para as universidades federais é um montante global de R$ 6,6 bilhões. É um valor, em ordem de grandeza, equivalente ao de 2015 para fazermos o orçamento (para 2016).

REITOR COMENTA ORÇAMENTO

Leher destacou as dificuldades para pagar as atuais contas.

— Outros reitores também estão preocupados, inquietos com um mecanismo de contingenciamento no limite do empenho financeiro. A “liberação a conta-gotas” tem feito as reitorias pagarem só o que não dá mais para ser postergado. Uma hora paga-se a empresa de serviço, em outra, a Light. Pedimos R$ 36 milhões para pagamento de contas e contamos com R$ 8 milhões — disse.

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Apesar dos comentários, o reitor defendeu a postura do ministério:

— Está claro que o próprio MEC está contingenciado. Por isso, pedimos uma reunião com a presidente Dilma.

Hoje, funcionários e alunos de universidades federais farão um protesto em Brasília pedindo mais verbas para a Educação.