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Capes deve enviar R$ 65,5 milhões para a universidade; queda é de 7,1%.
USP e Unesp indicam preocupações com redução da verba para este ano.

Corte de repasse preocupa pesquisadores e alunos da Unicamp, em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)

Corte de repasse preocupa pesquisadores e alunos da Unicamp, em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)

A previsão de repasse 7,1% inferior do governo federal para os programas de pós-graduação da Unicamp preocupa docentes e pesquisadores que atuam na área. Em 2014, a universidade recebeu R$ 70,6 milhões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), enquanto que a verba total deste ano deve ser de R$ 65,5 milhões. A fundação, porém, defende que não houve queda do número de bolsas e mantém as principais ações da área.
“Com 100% da verba já faltava, imagina com menos. A gente realmente sente isso e alguns projetos deixarão de ser feitos por causa deste percentual”, falou a professora Carmen Silvia Bertuzzo, do laboratório de genética molecular da Faculdade de Ciências Médicas.
Além disso, o dinheiro que deveria ser enviado diretamente aos pesquisadores ainda não foi enviado neste ano. “A Unicamp adiantou uma verba própria para permitir que os programas não parassem, porque senão a gente não estaria até agosto com zero”, falou a coordenadora de pós-graduação da faculdade, Osana Teresa Onocko-Campos. A Capes, por outro lado, defende que já repassou parte da verba e o restante será pago após formalização de um convênio.

‘Constrangimento’

Atualmente, a Unicamp tem 15,9 mil alunos matriculados em 153 cursos de pós-graduação, entre eles, 75 de mestrado, 75 de doutorado e 70 de especialização. Segundo a universidade, o corte é preocupante e afeta diretamente a dinâmica da pesquisa, por atingir trabalhos de campo e coleta de dados, o funcionamento dos laboratórios e modernização dos equipamentos.

“Os recursos obtidos junto à Capes para bolsas de estudo e pesquisa têm promovido resultados destacados, verificados através de premiações, patentes e inovações nas várias áreas de conhecimento”, informa nota da assessoria. De acordo com a quinta edição do ranking QS de Universidades da América Latina, divulgado em junho, a Unicamp é a segunda no ranking que inclui as nstituições de ensino melhor posicionadas por produção de pesquisa.
A universidade, que tem campi em Campinas, Piracicaba e Limeira produz, por ano, média de 1,2 mil titulados em mestrado e 940 em doutorado. “A Unicamp compartilha a preocupação com as perspectivas do desenvolvimento científico do país, se não houver equacionamento desses constrangimentos”, diz nota. A Unicamp prevê déficit orçamentário de R$ 82,8 milhões este ano.

Outras universidades
O corte de repasse também irá repercutir nas outras universidades estaduais paulistas, além da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Neste ano, a previsão é de que a USP receba do Capes R$ 172,9 milhões (redução de 8,4% em relação ao ano passado); a Unesp tenha investimento de R$ 84,8 milhões (queda de 1,7%); e que sejam destinados R$ 32,6 milhões para a UFSCar (subtração de 6,4%).
A assessoria da USP informou que a redução no repasse feito pelo governo terá consequências imediatas, embora sejam menos graves por causa de fontes de financiamento alternativas da universidade. Entre as consequências, segundo a instituição, incluem verbas de custeio e capital, como a visita de pesquisadores visitantes, e a impossibilidade de elevar o número de bolsas para metrado e doutorado, diante do crescimento da demanda. “A formação de nossos alunos e a pesquisa que realizam poderão ficar seriamente comprometidas”, diz nota.
Em nota, a Unesp manteve posicionamento semelhante e frisou que o corte incide sobre verbas usadas para participação em congressos no país e exterior. Procurada pela EPTV, afiliada da TV Globo, a UFSCar não comentou o assunto até a publicação desta reportagem.
Sem corte de bolsas
A Capes frisou, em nota, que não houve redução do número de bolsas de estudo nas universidades, e que as principais ações voltadas à pós-graduação no país estão preservadas. Segundo a fundação, R$ 2,5 bilhões estão assegurados para fomento do Sistema Nacional de Pós-Graduação – montante equivalente a 92% do valor previsto para este ano.
“Todas as mais de 90 mil bolsas [R$ 1,9 bilhão] foram mantidas. O acesso ao portal de periódicos a 424 instituições [R$ 268 milhões], que possibilita mais de 280 mil downloads diários de artigos e resumos científicos, e os recursos de custeio [R$ 257 milhões] também estão garantidos”, diz nota da assessoria. Ainda segundo a instituição, novas bolsas concedidas no âmbito de programas, editais e acordos são implementadas conforme solicitação.