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Paralisação completa 26 dias nesta segunda-feira. Professores da UFRJ aderiram

POR AGÊNCIA BRASIL

Fonte: Google

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RIO – A greve dos professores de instituições federais de ensino superior completa 26 dias nesta segunda-feira. Na terça-feira, eles se reúnem com representantes do Ministério da Educação (MEC) para discutir a pauta de reivindicações. O encontro será entre o Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e a Secretaria de Educação Superior.

Na pauta que os docentes entregaram ao ministério estão itens como a garantia de piso remuneratório de R$ 2.784 para docente graduado em regime de trabalho de 20 horas e a ampliação da infraestrutura das instituições, incluindo laboratórios e equipamentos. Eles também querem a aplicação de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em ciência e tecnologia.

O Andes-SN diz que não houve resposta para a pauta apresentada pela categoria. Os sindicalistas acrescentam que o MEC divulgou nota, no início da greve, onde diz que a paralisação só faria sentido se estivessem esgotados os canais de negociação.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que uma contraproposta para as instituições federais de ensino será apresentada até o fim deste mês, em nota divulgada no dia 9. Essa contraproposta faz parte do contexto das negociações com o conjunto do funcionalismo público, de acordo com o pasta.

O balanço divulgado pela Andes-SN, na sexta-feira (19), contabiliza a adesão de docentes de 31 das 63 universidades federais e de um instituto federal. A greve foi iniciada no dia 28 de maio.

PREFESSORES DA UFRJ ENTRAM EM GREVE

Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiram entrar em greve a partir desta terça-feira. A decisão foi tomada em assembleia da categoria, na tarde de sexta-feira, quando cerca de 400 pessoas se reuniram na Escola de Música da UFRJ, segundo cálculo dos próprios professores. Com isso, eles se juntam aos funcionários e alunos da universidade, que já estavam em greve.

A vice-presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj), Luciana Boiteux, explicou os motivos que levaram os trabalhadores a aprovarem a greve:

– O movimento docente nacional vem construindo uma pauta de reivindicações desde o início do ano. Basicamente são cinco pontos: a defesa da universidade pública gratuita, melhores condições de trabalho, reformulação da carreira, contra os cortes de verba para as universidades federais e valorização salarial de funcionários ativos e aposentados.