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Servidores de 8 instituições anunciaram que não aceitariam as inscrições.
Em greve desde maio, a Fasubra deu orientação de boicotar o programa.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizam nesta sexta-feira (19) a pré-matrícula online para aprovados no Sisu (Sistema de Seleção Unificada). A internet virou caminho para que os alunos garantam as vagas nas instituições e driblem a greve de funcionários.

O comando nacional de greve da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) orientou funcionários a não aceitar as inscrições dos candidatos aprovados no Sisu.

A UFMG e UFRJ são as instituições com maior número de candidatos inscritos no Sisu. Ao todo, 315.691 estudantes se inscreveram para concorrer as 6.445 vagas oferecidas pelas duas universidades.

Os candidatos que foram aprovados nos cursos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) devem fazer a matrícula na instituição correspondente a partir desta sexta (19). O prazo termina no dia 23 de junho. O estudante deve acompanhar pela instituição de ensino em que foi aprovado o local, horário e documentos necessários para a matrícula.

As Universidades Federais de Santa Catarina (UFSC), de Pelotas (UFPEL) e do Piauí (UFPI) não alteraram o calendário de matrículas.

Já a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) está realizando as inscrições presencialmente, mas os candidatos não receberam os nomes das disciplinas e os horários impressos. Segundo a instituição, o objetivo é garantir a vaga do aluno e melhorar o tempo gasto no processo.

De acordo com a Fasubra, a pré-matrícula via internet é uma estratégia dos reitores das universidades para “minar a orientação”. A federação garante que a instrução de barrar as inscrições permanece e que está sendo discutido o posicionamento das universidades

Greve
Desde maio, 48 das 63 universidades federaistiveram a rotina alterada em função de greves. Em 30 instituições apenas funcionários responsáveis por laboratórios, bibliotecas e áreas administrativas pararam suas atividades.

Os servidores pedem reajuste salarial, reestruturação da carreira e aumento de investimentos nas federais. Ao longo dos próximos dias, professores e servidores das demais universidades federais devem fazer assembleias para decidir se participam ou não do movimento nacional.