Na próxima quinta-feira (21), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) terá aulas apenas a partir do meio-dia. Depois disso, as atividades serão paralisadas para que professores, funcionários e alunos se reúnam numa marcha rumo ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul, sede do governo do Estado.
O grupo quer apresentar ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) uma série de reivindicações, que inclui reajuste salarial de professores e funcionários, pagamento dos salários atrasados de funcionários terceirizados e regularização do repasse das bolsas para alunos e professores.
Ônibus com professores, funcionários e alunos sairão de três campus (Maracanã, na zona norte, São Gonçalo e Duque de Caxias) e do Colégio de Aplicação (Cap-Uerj) rumo ao Largo do Machado, na zona sul. Ali o grupo vai se concentrar a partir das 13 horas e seguirá em caminhada rumo à sede do governo estadual. O evento foi chamado “dia de luta em defesa da Universidade” pela Associação de Docentes da Uerj.
Reivindicações
Segundo a Associação de Docentes, os professores não recebem reajuste salarial há 14 anos. Desde o final de 2014 são constantes os atrasos nos salários de funcionários terceirizados – existe lixo acumulado em alguns setores da Uerj.
Além de cobrar solução para esses e outros problemas, o ato de quinta-feira pede a inclusão do benefício da Dedicação Exclusiva na aposentadoria dos professores, que perdem boa parte de seus dividendos ao se aposentarem.
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