Lista de leituras não sofreu alterações em relação à edição do ano passado.
Desta vez, a Unicamp terá leituras diferentes do vestibular da USP.
A Fuvest divulgou, na manhã desta quinta-feira (22), a lista de obras de leitura obrigatória para os processos seletivos para 2016 da Universidade de São Paulo (USP). Assim como no ano passado, a lista, que tem nove obras, não sofreu alterações.
Tradicionalmente, a USP e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) formavam uma lista unificada de leituras obrigatórias para os dois vestibulares. Porém, em 2014, a Unicamp anunciou que passaria a fazer sua própria lista a partir do vestibular 2016, que abre inscrições neste ano.Veja aqui a lista de livros obrigatórios da Unicamp 2016.
De acordo com a assessoria de imprensa da Fuvest, o Conselho de Graduação (CoG) da USP manteve, durante reunião realizada no dia 20 de janeiro, a lista de livros obrigatórios no último vestibular. Veja a relação:
VEJA OS LIVROS COBRADOS NA FUVEST 2016 |
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‘Viagens na minha terra’ É uma obra que mistura um relato de viagens com diário e a história da literatura portuguesa. Quando D. Pedro I volta a Portugal e assume o trono cria-se um período progressista de liberdade, Garrett volta do exílio e escreve a obra. Ele vai defender o governo e insere dentro do livro uma noveleta “A menina dos rouxinóis”, tragédia que mistura ficção e realidade. |
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‘Til’ Segundo o professor Marcílio Gomes Júnior, do cursinho Oficina do Estudante, de Campinas, “Til”é um romance regionalista, de fazenda. Ele desdobra dramas do interior do Brasil com uma trama, uma das especialidades de José de Alencar. |
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‘Memórias de um sargento de milícias’ A obra traz histórias de amor e aventura. Segundo Marcílio, existem elementos no livro que permitem considerá-lo uma obra romântica. No entanto, ele não se enquadra no figurino romântico tradicional. |
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‘Memórias póstumas de Brás Cubas’ Veja no vídeo ao lado detalhes da vida e da obra literária de Machado de Assis, que teve seu centenário comemorado em 2008. |
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‘O cortiço’ O romance “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo, enquadra-se no Realismo de pendência naturalista de fins do século XIX. A obra tem como característica a sexualização dos enredos e a animalização dos personagens. |
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‘A cidade e as serras’ O romance, que narra a história do personagem Jacinto, faz parte da terceira fase da carreira do autor realista português Eça de Queirós. |
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‘Vidas secas’ A obra de Graciliano Ramos pertence à segunda fase do Modernismo. O autor retrata uma família de retirantes na seca nordestina. A partir de cada um dos personagens, o escritor expõe os dilemas do ser humano. |
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‘Capitães da areia’ A obra de Jorge Amado retrata a realidade urbana de um grupo de meninos de rua. O autor, um dos escritores brasilerios mais lidos, propõe uma reflexão sobre a vida de menores abandonados. |
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‘Sentimento do mundo’ Este livro “Sentimento do mundo” foi publicado em plena Segunda Guerra Mundial. É uma visão universal dos dramas humanos que estava se passando em termos de inquietude, fragilidade e insegurança diante da guerra, não só o Brasil, mas todo o mundo. |
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