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A lista da ONG Melhores Colégios avalia 7 critérios, incluindo o desempenho no Enem

 

Todo final de ano milhares de pais brasileiros se preparam para o período de matrícula das escolas. Esse é o momento de pesquisar valores, qualidade de ensino, instalações, entre outros critérios que podem influenciar no aprendizado do aluno. A ONG  Melhores Colégios, responsável por avaliar instituições de ensino, divulgou com exclusividade para oR7 um ranking das dez melhores instituições de ensino de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

A lista destacou entre as melhores, respectivamente, o colégio PH (RJ), Objetivo Integrado (SP), São Bento (RJ), Poliedro (SP), Sigma (DF), Santo Agostinho Leblon (RJ), ALUB (DF), Elite (RJ), Bandeirantes (SP), Agostiniano Mendel (SP).

Diferente da avaliação anual do MEC (Ministério da Educação), baseada nas notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o ranking utiliza uma metodologia quantitativa e qualitativa. Segundo os organizadores, o último levantamento mostrou que as escolas com atendimento aos alunos da classe C estão entre as que mais crescem no Brasil, e muitas estiveram entre as melhores no Enem em todas as capitais. 

Essas instituições possuem mensalidades de até um salário mínimo, contudo não abrem mão da qualidade, com desempenhos destacados nos principais vestibulares. Um dos motivos para isso é a ascensão econômica, que propicia que muitos alunos migrem da rede pública para escolas privadas focadas nessa classe.

Arlem de Carvalho Rosa, diretor responsável pela ONG, frisa que os pais estão cientes que uma boa escola não precisa necessariamente ser cara.

— Ela precisa formar cidadãos aptos a passar nas melhores universidades públicas e alcançar seus sonhos.

O ranking

Com consultores espalhados em todo o País, as avaliações levam em conta o desenvolvimento dos alunos e seus resultados alcançados dentro de sete quesitos pré-estabelecidos: desempenho médio no Enem, realizado pelo MEC, nos últimos três anos; desempenho nos principais vestibulares do Brasil. 

Além disso, informações retiradas do site da escola, projetos socioeducativos e comunitários desenvolvidos pelos alunos são levados em conta. Por fim, o ranking considera dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e das secretarias estaduais de educação para observar a adesão da sociedade à escola e a opinião pública quanto à qualidade e a força de sua marca.