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Segundo a família, a professora teria reunido os alunos e pedido que colocassem a mão na cabeça da garota para expulsar um suposto “demônio” que existia em seu corpo, causando um grave constrangimento perante os colegas

Por Redação*

Uma estudante de oito anos contou ter sido vítima de racismo e preconceito religioso por parte da própria professora. O caso ocorreu na escola Padre Chiquinho, na região central de Porto Velho, capital de Rondônia. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela família da vítima, a menina era chamada de “preta do diabo”, “endemoniada”, “satanás” e outros xingamentos pela professora, que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus.

A criança, que é católica, disse que todos em sala eram obrigados a seguir a religião da professora. Em uma oportunidade, ela teria reunido os alunos e pedido que colocassem a mão na cabeça da garota para expulsar um suposto “demônio” que existia em seu corpo, causando um grave constrangimento perante os colegas.

A mãe da menina soube dos fatos e procurou o colégio, mas não foi bem recebida pela diretoria. Diante da situação, disse que deve mudar a filha de escola e procurou a delegacia para denunciar o ocorrido.