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Posição foi obtida por curso ministrado no campus da USP em Piracicaba.
Estudo avaliou instituições de 50 países; no índice geral, USP ficou em 77°.

A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba, ficou em 5º lugar na área de ciências agrárias em um ranking da US News and World Report 2014. O levantamento é considerado um dos mais tradicionais dos Estados Unidos e avaliou instituições de ensino em aproximadamente 50 países. Considerando os outros nove indicadores da pesquisa, a USP foi a 77ª colocada entre 750 universidades do mundo.

Em relação às ciências agrárias, foram analisadas atividades como horticultura, ciências dos alimentos e nutrição, produtos lácteos e agronomia. “Podemos considerar indicadores importantes que levaram a Esalq/USP a atingir esse patamar. Por exemplo, a avaliação trienal dos programas de pós-graduação, as estrelas obtidas pelos cursos de graduação pelo Guia do Estudante e a própria agricultura que, mais uma vez, teve uma contribuição importante para justificar essa posição da USP no cenário internacional”, disse o diretor da Esalq, José Vicente Caixeta Filho.

A escola tem 113 anos em Piracicaba e oferece sete cursos de graduação e 16 de pós-graduação, sendo um deles internacional. Tem mais de 140 laboratórios e quatro estações experimentais fora do campus. De acordo com a diretoria, foi a primeira instituição brasileira a superar a marcar de 10 mil engenheiros agrônomos formados. 

Caixeta ainda creditou o bom dedempenho da Esalq à internacionalização da escola que, por meio de convênios, levao alunos para estudar em instituições internacionais e traz, em contrapartida, estrangeiros para a unidade em Piracicaba.   

Colocações
O ranking listou a USP na 77ª posição geral, a melhor colocação de uma universidade latino-americana. Fracionando a avaliação por indicadores, além do 5º lugar em ciências agrárias, a USP ficou em 19° em ciência animal, 36º em farmacologia e toxicologia, 46° em matemática, 60° em microbiologia, 65° em biologia e bioquímica, 78° em química, 87° em física e 94° em medicina.

“Acredito que isto tenha ocorrido levando-se em conta uma somatória de fatores e de avaliações diárias. E a agricultura, mais uma vez, teve uma contribuição importante para justificar essa posição da USP. Fazia tempo que não tínhamos uma notícia dessa dimensão. Isso é motivo de muito orgulho”, finalizou o diretor.