O Ministério Público Estadual solicitou à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp), há dois meses, informações sobre casos de trotes violentos e violação de direitos humanos em festas da instituição. Um inquérito foi instaurado no final de agosto pela promotora Paula Figueiredo Silva, depois de receber denúncia de estudantes.
“Queremos fortalecer os mecanismos de apuração da repressão. A universidade não deve apenas formar com o ensino técnico, mas formar o cidadão”, disse a promotora, em audiência pública que reúne os estudantes na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Na tarde desta terça feira (11), a audiência terá depoimento de uma aluna que afirmou ter sido estuprada em uma festa da instituição. O presidente da comissão de direitos humanos, Adriano Diogo (PT) afirmou, no início da audiência, ter sofrido pressões para que o encontro não ocorresse. “Nem na Comissão da Verdade, que reúne militares, fui tão pressionado”, disse.
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