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Alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Franca (SP) mantêm nesta quarta-feira (1º) o ‘cadeiraço’ iniciado há nove dias no campus. Cavaletes e cadeiras são mantidos em frente às portas das salas impedindo que os professores retornem às aulas, após quatro meses de greve. Na quarta-feira (30), estudantes participaram da reunião de congregação com a direção do campus, mas o encontro terminou sem acordo. Uma nova assembleia dos centros acadêmicos foi agendada para esta noite para definir a situação.

A justificativa da paralisação, segundo os estudantes, é de que as reivindicações feitas por eles durante a greve dos professores não foram discutidas. Entre os pedidos dos alunos estão a ampliação do auxílio estudantil, além da reconsideração de sindicâncias abertas contra estudantes da Unesp, que respondem, segundo eles, processo por participação em manifestações.

Reunião extraordinária
A assessoria de imprensa da Unesp informou que a reunião extraordinária da congregação definiu o novo calendário de reposição de aulas para a partir de 29 de setembro, considerando os dias parados devido à manifestação dos estudantes. Após a deliberação, a direção solicitou a retirada das cadeiras que impedem o acesso às portas das salas de aula, porém a solicitação foi negada.

Segundo coordenador do Centro Acadêmico de Direito de Franca, Andreas Paiva, as discussões não foram suficientes. “O calendário de reposição é uma garantia mínima de que as reposições serão dadas com qualidade, mas não houve discussão sobre os outros assuntos”, afirmou. “Os representantes discentes não tiveram voz, foi o voto dos conselheiros, por isso pedimos nova reunião”.

O novo encontro com a direção foi marcada para esta quarta-feira, às 14 horas. Depois da reunião, uma nova assembleia deverá ser feita entre os integrantes dos centros acadêmicos para decidir pela continuação, ou não, da manifestação no campus de Franca.

‘Cadeiraço’
O ‘cadeiraço’ dos alunos da Unesp de Franca teve início no dia 22 de setembro, quando os professores retornariam às aulas, após quase quatro meses de greve. Os docentes, entretanto, foram impedidos de dar aulas devido a uma manifestação de estudantes, que decidiram manter a paralisação das atividades na universidade.

O movimento gerou críticas por parte dos docentes, contrários à paralisação. Em entrevista aoG1, o professor Jean Marcel Carvalho França, livre-docente do departamento de História da universidade, afirmou que os únicos prejudicados com a paralisação são os próprios alunos.