A presença da PM (Polícia Militar) no campus Butantã, na zona oeste paulistana, da USP (Universidade de São Paulo) desde 2011 não tem inibido a ocorrência de roubos e furtos no local. Entre os anos de 2012 e 2014, a guarda universitária registrou um aumento de 55% nessas ocorrências.
Até setembro deste ano, foram registrados 93 casos de roubos e furtos na Cidade Universitária, frente a 72 em 2013 e 60 em 2012. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (2) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Em entrevista ao veículo, Ana Lúcia Pastores, professora de antropologia e chefe da segurança da USP, diz que o convênio da universidade com polícia não deu certo e que os crimes poderiam ser evitados se existissem mais investigações.
O convênio entre a polícia militar e a USP foi firmado após a morte do estudante de ciências atuarias Felipe Ramos Paiva. O aluno de 24 anos foi morto com um tiro na nuca no estacionamento da FEA (Faculdade de Economia e Administração) em 2011. Ao sair da aula, por volta das 21h30, foi surpreendido por dois assaltantes. Felipe reagiu à abordagem enquanto tentava entrar em seu carro.
A morte de Victor Hugo Santos, de 20 anos, após uma festa “open bar” realizada no dia 19 de setembro na Cidade Universitária, chama novamente a atenção para a segurança no campus.
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