fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Universidade investiga informações falsas para burlar sistema de cotas.
Aluna de Administração foi expulsa após ser comprovada fraude.

Cerca de 10 alunos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) estão sendo investigados por suspeita de fraude no sistema de cotas. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da universidade. De acordo com a instituição, uma aluna do curso de Administração teve a matricula cancelada depois que ficou comprovado que ela declarou informações socioeconômicas falsas.

 

Para evitar este tipo de crime, a Uerj pedirá para o vestibulando apontar os critérios que utilizou para firmar a autodeclaração com dados mais objetivos, informou a assessoria de imprensa.

Em março, o G1 mostrou que o Ministério Público do Rio de Janeiro investigava 41 alunosque teriam fraudado o sistema de cotas para ingressar na Uerj. A equipe de reportagem teve acesso ao inquérito que listava estudantes de diferentes cursos — alguns com cabelos e olhos claros — que prestaram o vestibular e ocupavam vagas reservadas para negros e indígenas na instituição.

Renda e histórico podem comprovar fraude
Apesar da discrepância entre as declarações dos jovens e suas aparências, o reitor da Uerj, Ricardo Vieiralves, alegou na época que a universidade nada pode fazer para evitar casos como esses. “A definição de cor é por autodeclaração. Não temos nada a fazer em relação a isso”, disse em entrevista, acrescentando que apenas a declaração de cor – supostamente irregular – não configura fraude.

Vieiralves, explicou que não poderia falar sobre casos específicos, já que, segundo ele, as sindicâncias ainda não foram concluídas.

De acordo como reitor, 40% das vagas na Uerj são destinadas a cotistas. Deste total, uma parcela é reservada a negros e indígenas. No entanto, para obter o benefício, o candidato precisa comprovar ter completado os ensinos fundamental e médio em escolas públicas e ter baixa renda. “[Se o aluno estudou em ] Escola pública, nós conseguimos apurar porque há registros. Se o colégio não é reconhecido como público, é fácil de pegar. Mas a declaração de renda, os dados da Receita Federal são sigilosos. Fechamos um acordo com a Receita para que ela não revele os dados, mas diga se a renda é verdadeira ou falsa”, explicou Vieiralves.