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Os funcionários da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram em assembleia, na tarde desta sexta-feira (8), rejeitar a proposta de abono salarial oferecida pela reitoria e manter a greve que completa 78 dias. Em votação apertada, foram 648 trabalhadores que escolheram apresentar uma contraproposta contra 450 servidores, que preferiam aceitar a oferta do reitor e encerrar a paralisação.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores (STU) Diego Machado de Assis explicou que na contraproposta que será apresentada entre sexta e segunda ao reitor José Tadeu Jorge, eles pedem além do abono de 21%, mais três itens: que a universidade estenda o benefício da isonomia entre salários da Unicamp e USP para três níveis de trabalhadores, que a reitoria passe a pagar vale-refeição de R$ 29 por dia trabalhado, e que o reitor se posicione formalmente sobre ser favorável ao reajuste dos salários.

Uma próxima assembleia está marcada para sexta-feira (15) e, na véspera da reunião, os sindicatos dos funcionários da USP, Unesp e Unicamp farão uma manifestação unificada na capital paulista em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.

G1 entrou em contato com a Unicamp, que não havia se manifestado até esta publicação.

Greve
Os funcionários decidiaram entrar em greve em 23 de maio, após decisão do Cruesp que congela os salários. A entidade defende que a discussão da data-base dos profissionais seja prorrogada para setembro e outubro, por causa do comprometimento do orçamento das universidades paulistas com as folhas de pagamentos: 104,2% na USP, 96,5% na Unicamp e 94,4% na Unesp.