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Técnico-administrativos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) decidiram, em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (24), acabar com a greve iniciada em 17 de março. O retorno ao trabalho, após 99 dias de paralisação, está marcado para quarta-feira (25). O reinício das atividades acontece oito dias após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar o fim das paralisações dos servidores das universidades e institutos federais e indicar retorno imediato ao trabalho, sob pena de multa.

O movimento contou com a adesão de 70% dos 900 trabalhadores dos campi de São CarlosAraras e Sorocaba. Em nota, a direção do Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos da Universidade Federal de São Carlos (SINTUFSCar) ressaltou que manterá a mesa de negociação com a reitoria da universidade.

Uma das principais reivindicações da categoria é o cumprimento de medidas firmadas em 2012, após outra greve dos servidores, em que ficou definida a racionalização de cargos. “Auxiliar administrativo e assistente administrativo fazem a mesma coisa, mas um ganha muito menos que o outro”, comentou o diretor do sindicato, Sérgio Ricardo Pinheiro Nunes.

Os servidores pedem ainda uma revisão no reposicionamento de aposentados, além do fim da terceirização de serviços. A nota do SINTUFSCar ainda informa que haverá reposição dos dias não trabalhados.

Durante todo o período de greve, a UFSCar informou que se declarava defensora dos direitos dos trabalhadores. Entretanto, manifestou preocupação com as consequências do movimento.

Multa

A decisão do STF também proibiu a realização de bloqueios ou empecilhos à movimentação de pessoas nas instituições de ensino, sejam servidores, autoridades ou usuários. Em caso de descumprimento, as entidades sindicais seriam obrigadas a pagar multa diária de R$ 200 mil.

O SINTUFSCar não informou se foi aplicada multa. Na última quarta-feira (18), Nunes alegou que o sindicato não havia sido notificado oficialmente pelo STJ.

Restaurante e Biblioteca
O fim da greve vai acabar com um problema enfrentado pelos estudantes de São Carlos desde 17 de março. É que a paralisação fechou o Restaurante Universitário (RU). Mais de 1,2 mil alunos bolsistas deveriam comer de graça no refeitório, mas por conta da paralisação passaram a receber os alimentos para serem preparados por conta própria. As 1,6 mil refeições do jantar também deixaram de ser fornecidas.

Além da comida, os estudantes também estão tendo um gasto a mais com cópias de livros, já que a biblioteca comunitária também está fechada. No local, que atende 1,5 mil pessoas, só é possível devolver os livros. Empréstimos só poderão ser feitos a partir de amanhã, com o fim da greve.