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Paralisação causou discussão e dividiu opiniões na universidade.
Trabalhadores da universidade contestam decisão que congela os salários.

Um dos restaurantes universitários que oferecem refeições a R$ 2 para alunos da Unicamp, em Campinas (SP), suspendeu os atendimentos nesta segunda-feira (2) por conta da greve dos funcionários da instituição. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores (STU), as atividades foram mantidas no restaurante administrativo (RA) e restaurante de serviço (RS), como opções para os estudantes, funcionários e docentes. A paralisação dos trabalhadores gera atraso na marcação de consultas e exames no Hospital de Clínicas. Os docentes também estão parados há uma semana.

O coordenador do sindicato, João Raimundo de Mendonça Souza, afirmou que o comando de greve dos trabalhadores aprovou uma proposta para que o bandejão permanecesse fechado nos próximos dias, mas que os funcionários que trabalham no local que devem decidir se de fato irão aderir à greve. “Estamos organizando a mobilização por áreas”, resumiu o sindicalista.

Em um grupo da universidade nas redes sociais, a paralisação dividiu opiniões. Enquanto alguns reclamavam da falta do bandejão como opção para realizar as refeições, outros defenderam a suspensão das atividades como forma de reivindicações dos direitos dos funcionários. Professores e funcionários da instituição decidiram entrar em greve para contestar a decisão do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) que congela os salários.

Sem mencionar detalhes, a assessoria da Unicamp disse que a universidade já está tomando medidas cabíveis para solucionar o caso. Segundo o site da universidade, a Unicamp tem população flutuante superior a 40 mil, e os restaurantes servem 10 mil refeições diariamente.

Reflexos no HC
A greve de funcionários começou a provocar atrasos no agendamento de consultas e exames pelo Hospital de Clínicas (HC), de acordo com o STU. A estimativa de Souza é de que ao menos 15% dos trabalhadores desta unidade e também do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) aderiram ao movimento.

Cartaz avisa da greve dos trabalhadores da Unicamp no Hospital de Clínicas (Foto: Fernando Pacífico/G1)Cartaz avisa sobre greve dos trabalhadores da
Unicamp no HC  (Foto: Fernando Pacífico/G1)

A assessoria de imprensa do Hospital de Clínicas reiterou que, por enquanto, a greve não causou reflexos na realização de consultas, exames ou cirurgias pela unidade. Contudo, admitiu que há atraso médio de 30 minutos durante o dia na etapa de agendamentos. Não havia informações de reflexos causados pelo movimento no Caism a publicação desta reportagem.

Greve de professores
De acordo com a Associação dos Docentes da Unicamp (Adunicamp), a adesão da categoria permanece em 60% e uma nova assembleia está prevista para quarta-feira (4). Participam da greve os professores de todas as áreas, principalmente os que atuam em unidades ligadas às ciências humanas na universidade. Além disso, o movimento inclui profissionais que trabalham nos dois colégios técnicos da instituição – o Cotuca, em Campinas, e o Cotil, em Limeira.

O órgão máximo de deliberação da Unicamp é favorável à reabertura das negociações. A universidade tem 18,3 mil alunos na graduação e 16,1 mil na pós-graduação, em 68 cursos, além de 1,9 mil estudantes no Colégio Técnico de Campinas (Cotuca). Nos campi da Unicamp trabalham 2 mil professores e 7,8 mil técnicos administrativos.