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Os professores da Universidade de São Paulo (USP) criticam o teto constitucional e reclamam do limite remuneratório na instituição, apesar de o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ter questionado os supersalários. Na opinião de docentes, há risco de migração de pesquisadores para a iniciativa privada. A corte rejeitou as contas de 2011 por pagar supersalários a pelo menos 167 professores, incluindo o atual reitor, Marco Antonio Zago, e o dirigente à época, João Grandino Rodas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A assessoria de imprensa da USP informou que desde 2012 respeita o teto. Por lei, o limite dos salários dos funcionários públicos paulistas é a remuneração do governador. Os professores citados na lista do TCE ganhavam mais de R$ 18.725, valor recebido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) à época. O TCE já havia recusado as contas de 2008 pela mesma razão, mas a USP recorrerá nos dois casos. Rodas, multado em R$ 40 mil, também pode contestar a decisão.