As inscrições para as vagas remanescentes da Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) começaram nesta segunda-feira (7) e vão até o dia 13 de abril, pelo sitesisutec.mec.gov.br. O Ministério da Educação não informou o número de vagas não preenchidas.
Foram oferecidas nesta edição 291.338 vagas em 122 cursos técnicos de 937 instituições de ensino públicas e privadas, além das escolas do Senai e do Senac. No caso da rede particular, se contemplado, o aluno terá bolsa de estudo. A seleção é feita a partir do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013. Para concorrer, o aluno não pode ter tirado zero na redação.
No total, 527.730 estudantes se inscreveram no Sisutec. Como cada candidato pode fazer até duas opções de curso, o total de inscrições ultrapassou a faixa de 1 milhão (foram 1.016.211 inscrições).
Entre as vagas oferecidas nesta seleção, 85% serão destinadas para estudantes que, independentemente de renda per capita familiar, tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas, na condição de bolsista integral.
Além disso, metade dessas vagas serão reservadas para alunos com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. Mas, para ocupar uma dessas vagas, não é permitido que o aluno continue matriculado em outro curso técnico de nível médio ou superior, ou curso de graduação, em instituições públicas ou privadas como bolsista.
Distribuição
Nesta edição, 937 instituições estão habilitadas para participar. Do total, 246.228 vagas, ou 85%, estão em instituições de ensino superior ou escolas técnicas de nível médio particulares; 8.040 estão na rede federal de ensino e 37.070 são oferecidas pelo Sistema S de ensino. De acordo com o ministro Henrique Paim, o governo decidiu “utilizar essa infraestrutura [das instituições privadas] e, a partir dessa infraestrutura, garantir maior acesso dos estudantes brasileiros [aos cursos de ensino técnico”.
A maioria das vagas é oferecida na Região Sudeste do Brasil, que responde por 55,72% delas. O Nordeste vem na segunda posição, com 14,45% das vagas, seguido do Sul (13,92%), Centro-Oeste (11,63%) e Norte (4,28%). Segundo o ministro da educação, esta é uma distribuição “natural” para o panorama atual da oferta de ensino técnico e profissionalizante no país.
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