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A partir de 2016, os estudantes de medicina do país terão que fazer provas obrigatórias durante o curso, a cada dois anos. Outra novidade é que 30% da carga horário do estágio terá que ser cumprida na rede pública de saúde.

As mudanças foram sugeridas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que aprovou na quinta-feira (3) as alterações nas diretrizes curriculares de medicina. Para entrar em vigor, as mudanças ainda precisam ser homologadas pelo ministro da Educação, José Henrique Paim, e não há previsão de data.

A avaliação bienal será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para medir o conhecimento adquirido pelos universitários no final do segundo, do quarto e do sexto anos do curso, antes da residência médica.

Segundo o CNE, o baixo desempenho na prova não vai impedir que o estudante passe para a etapa seguinte da faculdade. Apesar disso, o resultado será classificatório para o ingresso na residência.

A carga horária de 30% no Sistema Único de Saúde (SUS) proposta pelo conselho é referente ao estágio obrigatório, e não diz respeito à residência médica. No curso de medicina, os alunos devem cumprir 35% da carga horária em estágio. O CNE sugere então que 30% desse tempo seja destinado a atividades na rede pública – atualmente, não há um percentual mínimo definido.