fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Cotas raciais para ingresso na universidade e em concurso público, apesar de importantes para inclusão dos negros, privilegiam aqueles que já concluíram o ensino médio e representam “um jeitinho” para escurecer a cor da elite brasileira, na opinião do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

Para o parlamentar, o desafio do Brasil é fazer com que todos os jovens concluam o ensino médio com qualidade.

– Gostaria de ver todos que lutam por cotas para negros no serviço público e nas universidades lutando por uma cota de 100% de jovens concluindo o ensino médio com qualidade – disse, ao comentar aprovação, pela Câmara dos Deputados, de projeto que reserva para negros 20% de vagas em concursos públicos.

Conforme Cristovam, o Brasil enfrenta o constrangimento de ser um país de muitas raças e ter uma elite branca.

– Esse embranquecimento da elite de um povo que não é branco é uma vergonha nacional. Não termos um embaixador negro é uma vergonha! Não temos juízes negros e médicos negros na quantidade que deveríamos ter – frisou.

Cristovam disse que as cotas nas universidades e no serviço público ajudam o país a ter mais negros como juízes, procuradores, médicos e outras profissões que exigem ensino superior. No entanto, reafirmou que o desafio é zerar o analfabetismo entre o povo negro e oferecer escola igual para todos os brasileiros, desde a primeira série do ensino fundamental.

Ainda em seu pronunciamento nesta sexta-feira (28), Cristovam defendeu a instalação da CPI da Petrobras. Na avaliação do senador, a CPI não será contra a estatal, mas em sua defesa, para alertar os governantes sobre erros que devem ser corrigidos.