fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apura mais de 60 denúncias de fraude no sistema de cotas da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). No início deste ano, a universidade informou a expulsão de um aluno de medicina que fraudou a declaração de renda familiar.

A 2ª Promotoria de Tutela Coletiva de Proteção à Educação afirma que a maioria das investigações está em curso e ainda não é possível definir quantas delas procedem ou não. O inquérito foi aberto em 2007.

Das mais de 60 denúncias que estão sendo apuradas, 41 foram entregues à Promotoria em janeiro do ano passado. Elas foram reunidas em um CD com fotos e informações de 41 alunos que teriam ingressado em vários cursos da Uerj por meio do sistema de cotas. A suspeita é que eles tenham falsificado a declaração de que são negros, indígenas ou a de renda familiar.

De acordo com a Promotoria, existem três linhas de investigação: a verificação se o sistema de cotas é eficiente na prevenção e apuração de fraudes, se houve atos de improbidade de servidores públicos e se a Uerj tem adotado medidas de ressarcimento em caso de comprovação de fraude.

Além das investigações administrativas, outro inquérito foi instaurado no âmbito criminal. 

Declaração pessoal

Desde 2008, o sistema de cotas da Uerj reserva 45% das vagas para negros, indígenas, alunos da rede pública de ensino, pessoas portadoras de deficiência, filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em serviço.

Em todos os casos, o candidato deve comprovar renda familiar de um salário mínimo e meio por pessoa. Para as cotas raciais, é preciso ainda apresentar uma declaração pessoal de que é negro ou indígena.

“Trata-se de procedimento de autodeclaração decorrente da lei, não cabendo à UERJ adotar outro procedimento seletivo, senão aquele previsto na própria lei”, disse a universidade em nota.

A Uerj não informou quantos casos estão sendo apurados, mas que está aberta a todas as denúncias “visando garantir a lisura de um sistema que considera importante instrumento de reversão das desigualdades sociais no tocante ao acesso à educação”.