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Eles atearam fogo em pneus e bloquearam a entrada principal de campus.
Categoria reivindica melhoria salarial e no plano de carreira.

Servidores administrativos de instituições de ensino federais, em greve há nove dias, protestaram na manhã desta quarta-feira (26) no Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), emGoiânia. Eles realizaram uma passeata pelas ruas da unidade e, em seguida, bloquearam a entrada principal do local e atearam fogo em pneus.

De acordo com o coordenador de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado De Goiás (Sint-Ifesgo), Fernando Mota, o objetivo da ação é chamar a atenção do ministro da Educação, José Henrique Paim. Os servidores acreditavam que o ministro estaria na capital goiana nesta manhã. No entanto, o Ministério da Educação nega que ele esteja em Goiânia.

O protesto foi definido durante assembleia na manhã desta quarta-feira. Não há previsão para atos à tarde.

Reivindicações
A greve é nacional. A categoria reivindica reajuste salarial e melhorias no plano de carreira. “Um acordo de greve feito em 2012 não foi totalmente cumprido. Nosso piso salarial não é nem de dois salários, pois o valor é de R$ 1,2 mil. Queremos que o piso seja de três salários mínimos”, afirmou Fernando.

Em nota, o MEC informou que “é indevida a paralisação dos servidores, pois em 2012 a Fasubra [Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras] firmou acordo com o governo federal, que tem vigência até 2015”.

A assessoria do ministério afirmou ainda que “os servidores das universidades federais receberão, já no mês de março, a segunda parcela do acordo assinado com o Governo Federal em 2012”. Quanto ao plano de carreira, o órgão informou que “também foi autorizada, a partir de janeiro de 2013, a revisão dos percentuais para concessão dos incentivos à qualificação extensivo a todas as classes”.

Consequências
De acordo com o sindicato em Goiás, cerca de 50% dos servidores no estado já aderiram ao movimento. “Mais da metade dos 3,8 mil servidores já pararam as atividades. Os quatro campus da UFG já estão parados, quatro dos campus do IFG [Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás] também aderiram”, disse Fernando.

Com a paralisação, professores e alunos são prejudicados. “Paralisamos serviços que atingem diretamente o aluno. Há aulas que técnicos de laboratório preparam o laboratório para o professor, como no curso de química, e isto está suspenso”, explicou o sindicalista.

Por causa da greve, a professora Ádria Maria da Rocha conta que foi prejudicada. “A minha solitação não pode ser atendida. Então, eu fiquei sem participar de uma reunião em Goiânia”, disse. O estudante Amilton Brito lamenta: “Acaba todo mundo sendo prejuficado”.